Quando se está quase preso em casa, aproveita-se o tempo, fazendo caminhadas pela casa, exercícios e, nos intervalos, ouvindo podcasts. Ontem estive uma hora a ouvir uma entrevista ao Ricardo Araújo Pereira (RAP). Confesso que gosto da personagem. Já disse aqui que gosto de homens inteligentes e ele é mesmo muito e com uma grande cultura.
A páginas tantas, falando da avó, transmontana, emigrante no Brasil e regressada para Lisboa e com quem passava as férias de Verão afirmou: a minha avó era um livro de auto-ajuda ao contrário!
Nestes tempos em que tanto se publicam livros de auto-ajuda, em que se tem medo do traumatismo nas crianças, da falta de auto-estima e de todas as sequelas que daí podem vir, o ser uma auto-ajuda ao contrário lembrou-me logo a minha mãe! Sempre que lhe contava alguma ideia minha a primeira reacção era: não, não. Não vais conseguir. Só com muito esforço e trabalho e mesmo assim...
Este discurso funcionava a 100% em mim. Ai não consigo? Então vais ver! E conseguia. Vá, quase sempre.
Tal como com a avó do RAP.
Traumatizada? Nada!
Independente, apreço por alcançar metas, combativa, resiliente, tudo isto ficou da auto-ajuda ao contrário!
Obrigada, mãe!
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