Terapias

Quando o trabalho é muito e, momentaneamente, não sei como realizá-lo, vou cozinhar! Quanto mais difícil o prato, mais as ideias vêm e as soluções aparecem. É estranha esta relação entre a culinária e o trabalho mas funciona. Talvez porque cozinhar está ligado a tempos de Verão e de família.
Depois destas maratonas de culinária, saio renovada e com vontade de solucionar todos os problemas. Ontem foi assim!
Um único senão: a quantidade de comida que se espalha pelo frigorifico e pelas bancadas!
Bom fim de semana!

1000 visitantes!

Hoje o blogue atingiu os mil visitantes! Tirando os amigos e a família que sei que passam por cá muitas vezes, quem são estes visitantes que se identificam com o que escrevo, com o que sinto, com o que vivo? Terão (acredito que sim) muito a ver comigo e com a minha postura no mundo? Pontes de concordância ou, pelo contrário, visões diferentes do dia a dia e dos outros?
Ter um blogue é um vício! É quase como uma confissão diária de tudo o que nos marcou, nos abanou ou simplesmente nos tocou ao de leve!
Quando chego à noite e sinto que não tenho nada que escrever, é para mim um sinal evidente de que o dia não valeu a pena, passou incógnito e foi desperdiçado. Dou por mim a seleccionar mentalmente os meus posts, no meio do trânsito, no meio de uma conversa, quando estou sozinha. É realmente um vício muito interessante.
Aproveitem o aniversário e acrescentem ideias a explorar.

Tempo de Teatro

No sábado ao fim da tarde, antes da doença do pai, fomos até à Destilaria da Brogueira assistir a mais uma peça de teatro do grupo de teatro Fatias de Cá - A festa de Babette.
Adoro estes espectáculos de teatro que, em ambientes sempre surpreendentes, nos tranportam, por umas horas, para os enredos, dramas e paixões dos personagens. Pelo meio, somos convidados a participar na festa, jantando com eles e participando das suas vidas.
A minha amiga Gabi faz parte desta companhia fora de série e é sempre a melhor companhia para assistir a estes espectáculos. Nem quero ter a agenda em papel! É delicioso ouvir a Gabi falar com entusiasmo dos espectáculos que vão por em cena, e é mais enriquecedor e motivante!
Vale a pena a deslocação, pela qualidade dos actores, dos cenários, da encenação e também, porque não, pelo jantar!
Para quem não tem a sorte de ter como amiga a Gabi... http://www.fatiasdeca.com/

Dias em casa dos Pais

O Pai ficou doente com uma insuficiência respiratória. Estes dias têm sido passados em casa dos pais, entre as urgências do hospital e o tomar conta dele. Nestas alturas, parece que ficam mais frágeis, mais infantis e também mais deprimidos. A velhice é um posto muito dificil de gerir. É necessário tomar conta mas, ao mesmo tempo, dar a impressão de que ainda são os capitães do barco chamado família. Mesmo que as forças falhem e o cérebro lhes pregue partidas, é preciso que não percam também a dignidade.
Voltei a casa por uma tarde mas regresso a Coimbra, no final do dia, para dormir.

Aproximação da Primavera II

Tardes de jardinagem e de sol! Apetece mexer em terra, inventar uma nova decoração para a varanda, tão abandonada nos meses de Inverno! O meu vaso com novas flores ficou bonito. Retirei as velhas, secas com o frio, e plantei as novas. Assim devemos fazer com as nossas vidas, se se conseguir! Enterrar problemas, visões obscuras e plantar novas sementes que hão-de dar fruto.

Aproximação da Primavera

Apeteceu-me comprar flores! E eu que nem gosto de cor de rosa, dei comigo com este arranjo de flores na minha sala! Cheira a Primavera e é alegre, leve e optimista. Desprende-se dele qualquer coisa de positivo, de promessa em dias melhores.

Com o arranjo, vieram os vasos de heras e de outras plantas para colocar na terra.

A Primavera chega e tudo em nós apela à renovação e à esperança!

Dias de Carnaval na Escola

Foi este o ambiente que encontrei, logo pela manhã,quando entrei na sala de aula. Ficam felizes com a festa, o barulho, a confusão. É bom vê-los assim. Infelizmente, um dia que parecia risonho, acabou triste com o R. a chorar descontrolado.
Meninos meigos perdidos num mar de problemas que não são os deles.

Aniversário da Luisinha

A Luisa é uma amiga que me acompanha há 20 e tal anos! É daquelas amigas sólidas que sabemos que está sempre lá. Nada abala a nossa amizade porque sim. Porque nos conhecemos e já vivemos muita coisa juntas e confiamos uma na outra.
Ontem, como já é costume, a Luisa convidou um grupo de amigos para jantar no emblemático "Café central" da Golegã. Foi um serão agradável e bem disposto.
Ao que eu acho imensa piada é que a Luisa é uma pessoa muito calma e calada normalmente mas, no dia do seu aniversário, transforma-se e uma graça e agitação infantil descem sobre ela!

Reason to Believe

Músicas que aquecem a alma!

4ª feira é dia de jantar fora!

Desde que ficámos só os dois, sem filhos, à quarta-feira, sempre que podemos, vamos jantar fora. Aproveitamos para sair de frente do computador e das nossas horas de trabalho sem fim. Conversamos mais porque não há distracções. Não tenho de arrumar a cozinha e emprego o tempo livre de uma forma mais criativa!

Mas o intervalo é curto! Há ainda muito que fazer durante o serão. Amanhã tenho reunião do grupo de trabalho do Regulamento Interno e ainda não acabei de fazer as pesquisas que tinha como trabalho de casa!

Com o final do prazo para entrega dos objectivos individuais, o ambiente ficou tenso e partido em dois. Não é agradável! Há que esperar que o tempo passe e clarifique o que ficou por dizer.

Dias chatos

Ontem foi um dia chato, longo e exaustivo. Ao fim da tarde, uma reunião informal de professores para decidir o que fazer depois da notificação da não entrega de objectivos individuais. Gostei de ver e sentir a união que ainda se preserva nas escolas, fruto de muito trabalho em equipa, que alguém está apostado em destruir. Bom ambiente, apesar do momento não ser dos melhores e todos, principalmente os mais responsáveis e cumpridores, começarem a evidenciar sinais de um grande cansaço psicológico face ao volume de tarefas que têm que realizar, sem apoio, sem compreensão e sem reforço positivo.

Cheguei a casa muito tarde. Abri o correio electrónico e li as mensagens que se acumulam a um ritmo alucinante. Uma delas, continha um mimo que sabe sempre bem. Face a um pedido de um colega a que eu já tinha respondido ele agradece assim:

-Obrigadíssimo, Eulália, tu não és uma DT, és um anjo protector dos teus meninos.

O dia acabou bem!

Partidas

Assim ficaram ontem abandonadas no corredor da casa as pantufas do André quando regressou a Lisboa. Não as tirei!

Velhinhas mas representando o aconchego da casa quando se está e o ninho vazio quando se parte.

Entre o fim de um semestre e o início de outro, houve tempo para estarmos juntos exercitando os nossos códigos de ternura. Por isso, custa vê-las abandonadas no corredor à espera de novo fim de semana.

Ambientes de trabalho

Sempre gostei de trabalhar! Acordava sempre cheia de projectos, de vontade de realizar coisas para a escola, ideias de novos projectos, a sonhar com uma escola diferente e mais eficiente. Quem me conhece, sabe que gosto de fazer coisas. Que me entusiasmo com aquilo que aprendo e tento sempre por em prática.

Pela primeira vez na minha vida profissional, sinto-me derrotada. Já nada vale a pena! Um turbilhão de ideias varre os meus dias e um sentimento de injustiça instala-se. O trabalho sério não é reconhecido. Vive-se num mundo de faz de conta em o que conta é o que se vê, não interessando a diferença real que faz na vida dos alunos, porque o ministério assim o implementou. Não se valoriza o trabalho dentro da sala de aula. Tenho colegas que fazem a diferença na vida dos seus alunos. Gostam de dar aulas, transformam-se em frente de uma turma, dão o máximo, mas isso ninguém vê. Ninguém quer ver nem isso interessa.

Dizem os entendidos que agora é que os professores foram obrigados a trabalhar!! Puro engano!! Quem não fez também não faz. Adapta-se a outro sistema. Bonitos objectivos, bonitos portefólios e o resto fica igual.

E quem sempre fez está a perder a vontade, a motivação porque se sente injustiçado, usado, mal tratado por quem de direito. Não considero que trabalhe melhor nestes tempos! Trabalho sim, com um grande sentimento de injustiça. Luto pelos meus alunos, para lhes ensinar Matemática, sentido do dever, sentido de responsabilidade, verdade nas suas acções, vontade de progredir, auto-estima. E por tudo isto, não tenho tempo de pensar em objectivos ocos. Os meus objectivos são universais, numa escola que se quer justa, responsável e democrata.

Tardes sem trabalho

Tinha que parar um pouco para diminuir o stress que continuo a sentir durante o fim de semana. Tenho imenso trabalho atrasado porque as reuniões pela noite dentro se sucedem e o trabalho que trago para casa não se compadece da falta de tempo. Aos fins de semana tento compensar mas, mesmo assim, nunca o consigo totalmente.

Fui ao ginásio, com o marido e o filho mais novo, usufruir da piscina e do banho turco. Muito bom e relaxante. Voltei com vontade de continuar a luta. Amanhã acaba o prazo para a entrega dos objectivos individuais e nem me lembro desse assunto.

Tenho de preparar uma visita de estudo com os meus queridos alunos, continuar a trabalhar no PCT, atender EE de uma aluna, estudar legislação para a elaboração do RI, marcar uma reunião da equipa do PCE, dar aulas já preparadas durante o fim de semana, continuar a trabalhar na formação matemática, reunir com o grupo do RI... São assim os meus dias de semana.

Visitas que sabem bem!

Almoçámos com a minha irmã e sobrinha numa visita que soube a pouco tempo. Com bom tempo e calor, apetece abrir as janelas e deixar entrar o sol. Gosto destes momentos partilhados com quem se gosta.

Hoje a mesa estava em tons de verde antecipando a Primavera que se aproxima.

Recordações de uma força que já não existe

Gosto desta foto dos meus pais com os três netos mais velhos: O Miguel, a Ana e o André. A Francisca ainda não existia. Mostra os meus pais muito mais novos e mais cheios de energia. Foi tirada num dia de festa, em que estava a família toda junta. Alguns dos que estavam presentes nesse dia, já não estão entre nós. Desde cedo, os miúdos começaram a frequentar longos jantares e festas, com discurso incluído, muita conversa, muito riso e muitas recordações. Pouco a pouco, construíram este sentimento de pertença que os ancorou a uma família alargada que deposita neles a continuação dos laços e das tradições.

Estes anjinhos-alunos

Hoje, quando abri a porta para entrarem para a aula, saltaram todos por trás do muro do recreio, a cantar-me os parabéns com as suas caras de alegria. Ontem esqueceram-se mas a professora do apoio lembrou-os e, como disseram a rir, "mais vale tarde que nunca!"

Gostaria de lhes ter tirado uma foto mas não quis interromper o momento musical. Fica na minha memória. Deixo apenas a mensagem que todos escreveram.

Esta turma tem miúdos lindos por dentro e por fora. Meninos que precisam de ser apoiados, acarinhados, compreendidos, incentivados a darem o seu melhor. Muito trabalho, muitas horas a pensar neles que são recompensadas com momentos como o de hoje.

Amigos e colegas

Depois de uma reunião do Conselho Geral Transitório que se prolongou noite dentro, ainda houve tempo e disposição para me cantarem os parabéns. É este espírito de equipa e de camaradagem que as políticas educativas não conseguem derrubar. Pessoas que trabalham muito para além das horas marcadas e que têm um enorme sentido do dever.

Família

O meu pai telefonou-me ao meio dia para me dar os parabéns. Estava muito bem disposto, risonho, ele que tem andado meio deprimido, sem sair de casa, porque não consegue segurar a bengala e o chapéu de chuva ao mesmo tempo porque tem medo de cair! Contou-me, mais uma vez, como tinha sido a rotina dele no dia em que eu nasci. Veio almoçar a casa para saber se já tinha nascido mas não tinha. Teve que voltar e só à noite me viu pela primeira vez. Contou ainda que o meu irmão, então com três anos, gritava muito aos meus ouvidos quando eu estava a dormir imitando os Entrudos de Carnaval!
Família! Como é que alguém pode competir em afecto com eles que me viram nascer, crescer, que sabem tudo sobre mim, que conhecem de cor as minhas fraquezas e se riem comigo sem ser preciso falar.
Mesmo que cada um dos irmãos viva em cidades diferentes, continuamos a usar os mesmos códigos que aprendemos com os pais que também os utilizam. Mesmo que mais velhos, mais pesados, mais responsáveis, continuamos a rir-nos da desgraça, a enfrentar os medos, a dar o nosso melhor em tudo o que fazemos como aprendemos em casa dos pais. Os três cozinhamos de igual modo, rimos das mesmas coisas e temos as mesmas imperfeições.

Hoje é um dia especial!

Almoço em Lisboa com os meus filhos

Aproveitando a proximidade de Monsanto e o facto de os filhos terem pouco tempo para dispender, fomos almoçar ao Chimarrão. Este, fica no meio do arvoredo de Monsanto e tem uma paisagem de sonho. Parece que o casario de Lisboa se esbate atrás do enorme jardim. Um rodízio rodeado por uma bela paisagem verde com chuva e nevoeiro.
No final, uma foto para recordação destes tempos em que posso ser mãe a tempo inteiro.

Porque hoje é Domingo!

Domingo e véspera do meu aniversário! Nestes dias, apetece sempre voltar atrás, fazer balanços e concluir que se teve uma vida cheia. A minha foi cheia com filhos, com amigos, com a familia e com os alunos. Não vale a pena enchê-la com coisas. Só as pessoas contam. São elas que nos enchem o coração, nos mostram o quanto somos frágeis e nos chamam à razão quando estamos perdidos. A minha vida, até aqui, tem sido uma vida com pessoas. É por elas que luto todos os dias.

Projectos? Sonhos?

Ser mais eu, mais verdadeira, mais humana, mais compreensiva com as imperfeições da vida. Olhar a vida como quando tinha 10 anos e um tempo sem limite pela frente.

Espaços e tempos com História

Estas duas fotos têm um significado especial. Relembram-me que tudo tem um tempo e um significado e que tudo pode mudar de um momento para o outro. Ambas foram tiradas durante uma viagem de sonho aos Estados Unidos. A primeira transformou-se em documento histórico de uma forma avassaladora e trágica. Alguma vez, dois anos antes, poderia ter imaginado uma coisa assim?
A segunda, em frente ao Capitólio, traz-me recordações felizes que revivi aquando da tomada de posse de Barack Obama. Aquela avenida estava cheia de gente com esperança num tempo e num mundo melhor.
Dois espaços, um mesmo país, dois homens e mudanças, umas boas e outras terríveis, para a Humanidade.
Valerá a pena tentar prever o futuro, o destino dos Homens, o nosso próprio destino?
Acho que não.

Saudade de outros tempos e de outros lugares

Estas fotos foram tiradas no dia em que o Miguel fez 5 anos! Tanto tempo e tanta coisa que aconteceu!

Novo jantar de amigas

Ontem fui jantar com um grupo de amigas. Por vezes, faz falta este tempo de risos e de piadas para ganhar forças. Estávamos muito bem dispostas porque de seguida íamos ao cinema ver " A turma". Plateia cheia de professores e de alunos.

Filme interessante sobre uma realidade tão nossa conhecida. Parecia que não tínhamos saído da escola nessa tarde! Gostei da apresentação de um dos personagens: Sou professor de tabuada e por vezes de matemática! Tal como eu!

Realidades que fazem pensar sobre a vida, o que ensinar e como ensinar. O que faz sentido para cada um dos nossos alunos? Como ultrapassar as barreiras de cada um deles até chegar ao âmago das suas dificuldades, dos seus sonhos e das suas motivações?

Já não preciso de faltar

Depois de ter elaborado três planos de aula para amanhã serem concretizados por outro colega, veio a notícia de que a consulta tinha sido adiada para sábado!
Amanhã lá estarei com os meus alunos.
O ambiente de Escola está mau. Muito mau. Com a entrega dos objectivos por parte de alguns colegas, abriu-se uma clivagem que vai ser difícil fechar e reparar. Não propriamente pelo facto de terem entregue. Considero a liberdade individual um direito sagrado. Mas sim pelo facto de terem estado em manifestações, greves, reuniões, votações e de terem vergado no final da linha. Terem deixado de lutar e terem deixado que o medo do futuro ou lá o que seja os tenha vencido.
Professor não é isso. É aquele que ilumina o caminho, ensina a grandeza de carácter, dá o exemplo nos momentos difíceis e mostra sempre o lado mais puro da verdade.

Engraçado sem ter graça!

Nunca fui professora de faltar às aulas. Passaram-se anos e anos em que não dei uma única falta. Quando o tinha que fazer, e como na minha escola há aulas de substituição há imensos anos, sempre tive a preocupação de deixar actividades que fizessem a diferença e não comprometessem as aprendizagens dos meus alunos.

Como na sexta feira tenho de faltar para acompanhar um filho a uma consulta, e como não tenho acompanhado a legislação sobre estes assuntos, fui perguntar à secretaria se ainda havia a possibilidade de faltar para acompanhamento de filhos.

Que sim, que actualmente a escola também tem a possibilidade de pedir uma declaração ao serviço do meu marido em conforme não foi também à consulta e aproveitou para alargar o fim de semana!! Achei tão ridículo que nem percebi à primeira!! Nunca me lembraria este esquema e nunca o pus em prática mas está previsto na legislação actual!!

Quando entreguei a justificação, foram pedidos os planos de aula. Expliquei que já estava tudo planeado: Na aula de formação Cívica vão realizar uma ficha de CN porque a colega pediu. Na aula de Matemática irão realizar uma ficha de aplicação de conteúdos que eu já elaborei e entregarei amanhã e que na aula de EA , esta semana, trabalhariam LP e, na próxima semana, trabalharão Matemática, não ficando assim as aprendizagens comprometidas. Que não, que não podia ser assim. O que conta são os tempos lectivos! Se são três tempos lectivos têm de existir três planos de aula!

E cá estou eu a construir planos de aula completamente vazios porque é assim!

Tenho imensa dificuldade em trabalhar e orientar-me nesta ESCOLA sem sentido!

Livros e pensamentos

Há alguns anos que vou ao CADIN, instituição conhecida por todos os que procuram uma rede de profissionais experientes, dedicados e humanos para acompanhar crianças com problemas mais ou menos visíveis. Podia ser só mais uma instituição que, pelo sítio onde está, se limitasse a seguir crianças cujos pais podem pagar serviços de alta qualidade. Não o é porque tem a geri-la um homem de excepcionais qualidades humanas e científicas: Nuno Lobo Antunes.
Quando se sai de uma consulta com este neuropediatra, vem-se com a esperança renovada e com a confiança de que tudo vai correr pelo melhor. Ainda que nem sempre seja assim, sabe-se que há sempre uma resposta. E quando a resposta não é a que queremos, há ainda o fazer entender que a vida não é uma estrada plana.
Publicou há pouco tempo o seu primeiro livro "Sinto muito". Lê-lo é sentir na pele os dramas humanos que passam pelas mãos dos médicos, as suas vivências dolorosas, a visão que têm da vida humana e das emoções. Paralelamente, com o seu fino e subtil sentido de humor, vai deixando nos leitores um sorriso sobre o sentido da vida.
Gosto de pessoas que sabem rir de si próprias porque considero ser só possível em pessoas inteligentes e de bem com a vida.
Todos os médicos deveriam ser assim!

Acabar bem o fim de semana!

Cavatina.

Recordando sons e momentos

Entardecer com chuva

É quase noite. Pela janela do escritório, depois de uma tarde de trabalho, é esta a paisagem que se vê. Lá ao fundo, aparece a luz por entre o escuro do céu carregado de chuva.

Daqui a pouco, o André parte para Lisboa!