Umas das frases mais comuns dos nossos alunos é:
- Não gosto!
Utilizam-na para justificar o não fazer, o não concretizar, o deixa andar. Os pais utilizam também o estribilho quando as notas não são o desejável:
- Ele não gosta de Matemática. Já eu era a mesma coisa. É de família!
Nunca ninguém se dá ao trabalho de aprender a gostar. Não porque o não gostar seja justificação para algo mas porque gostando retiramos mais prazer do nosso dia a dia.
Um dos Agostos passados fui desafiada pela família para passar uma semana a caminhar nos Pirinéus. Confesso que a ideia não me agradava muito. Em Agosto, gosto de praia, de mar, de bom tempo e de grandes jantaradas no final do dia.
Mas fui, pensando que devia experimentar.
Guardo dessa semana memórias para a vida. Estar com a família numa aldeia perdida dos pirinéus franceses, levantar e começar a caminhar só pelo prazer das paisagens, do ar fresco e seco a bater na cara, da neve que nos surpreendeu um dos dias, das conversas que tivémos ora todos juntos, ora com cada um numa cadência de meiguice que só o tempo ilimitado permite, dos risos. Paralelamente a tudo isto, ainda fiquei em melhor forma física e vim de lá com a vontade de voltar um dia.
Na vida é preciso aprender a gostar. Entrar nos desafios e esperar que eles nos modifiquem e nos ensinem. Sair da nossa zona de conforto e encontrar o deslumbramento.
- Não gosto!
Utilizam-na para justificar o não fazer, o não concretizar, o deixa andar. Os pais utilizam também o estribilho quando as notas não são o desejável:
- Ele não gosta de Matemática. Já eu era a mesma coisa. É de família!
Nunca ninguém se dá ao trabalho de aprender a gostar. Não porque o não gostar seja justificação para algo mas porque gostando retiramos mais prazer do nosso dia a dia.
Um dos Agostos passados fui desafiada pela família para passar uma semana a caminhar nos Pirinéus. Confesso que a ideia não me agradava muito. Em Agosto, gosto de praia, de mar, de bom tempo e de grandes jantaradas no final do dia.
Mas fui, pensando que devia experimentar.
Guardo dessa semana memórias para a vida. Estar com a família numa aldeia perdida dos pirinéus franceses, levantar e começar a caminhar só pelo prazer das paisagens, do ar fresco e seco a bater na cara, da neve que nos surpreendeu um dos dias, das conversas que tivémos ora todos juntos, ora com cada um numa cadência de meiguice que só o tempo ilimitado permite, dos risos. Paralelamente a tudo isto, ainda fiquei em melhor forma física e vim de lá com a vontade de voltar um dia.
Na vida é preciso aprender a gostar. Entrar nos desafios e esperar que eles nos modifiquem e nos ensinem. Sair da nossa zona de conforto e encontrar o deslumbramento.
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