quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dolorosamente encantador


Todas as noites adormeço depois de ter avançado um pouco nesta reflexão necessária mas muito sofrida. Viktor Frankl, neurologista, nasceu na Áustria e passou alguns anos em campos de concentração, entre eles, Auschwitz.
Depois da libertação, durante 9 dias, escreveu o livro que viria a ser lido por mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo.
Nele retrata o dia a dia no campo e  o modo como a memória e a projecção no futuro, na vida que haveria de vir e na imagem dos que amava, o conseguiam elevar para lá do sofrimento extremo a que era sujeito. 
O Homem procura um sentido para a vida. É esta busca incessante, esta certeza das nossas convicções e dos nossos sonhos futuros, que nos permite ser livres no modo como vivemos e como respondemos ao sofrimento que nos é imposto. 
Há uma finalidade para a vida de cada um de nós. Procurar e encontrar essa finalidade, independentemente das nossas circunstâncias, deve ser uma necessidade do ser humano.
E o modo como vivemos e enfrentamos o que vai acontecendo, faz parte desta liberdade individual com que nascemos. Esta liberdade que nos permite pensar e agir de acordo com o que somos e com o que sonhamos para o futuro.
É só uma questão de atitude. Ou grandeza moral! 

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