sábado, 2 de maio de 2015

Dia da mãe


Queria ir sozinho  - "depois vais saber porquê"! A mim, apetecia-me sair com ele!
Fomos os dois. Lembrei-me depois que o motivo da saída seria a compra de um presente para o dia de amanhã. Não compres nada, a sério! Quando eu desejar muito alguma coisa, digo.  Nessa altura oferecem-me. Pode ser? 
E foi assim. Sentámo-nos num local bonito, pedimos uns doces divinais e conversámos muito sobre a vida, as pessoas, os sonhos, as desilusões, as ilusões do futuro que há-de vir, as mudanças na vida dele já tão próximas. Lembrei-me de como eu era com a idade dele. Tão menos preparada para vida do que ele está. Tão rústica, comparada com o homem feito que está sentado à minha  frente.
Deambulámos ainda pela FNAC, folheando os livros como sempre fazemos.

Foi uma conversa boa. Muito boa! Com este companheiro para a vida tão parecido comigo, com tanta coisa minha no modo como vê o mundo, e os outros.
Um presente tão gratificante que nenhum embrulho conseguiria  igualar.
Feliz dia das mães!

Nenhum comentário: