domingo, 10 de outubro de 2010

É difícil de acreditar


Que o meu pai repousa neste cemitério, sujeito ao frio, ao vento e à neve e tão longe do aconchego do lar. Que o corpo que eu tanto amei e se parecia tanto comigo está agora a decompor-se dois metros abaixo do chão que nós pisamos. Que viramos as costas e nos vimos embora sem dizer adeus apesar do peso no peito.
Só uma grande força de pensamento o consegue imaginar noutro lado livre de todo o sofrimento.
É nestes momentos que a força da nossa fé é posta à prova.

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