Outros dias mais alegres mas em que a ameaça pairava sobre nós sem o sabermos
Quando se pergunta a um português como vai, quase sempre a resposta é esta:
-Vamos andando!
Não sabemos é para onde!
Até eu, pessoa optimista por natureza, dou comigo preocupada pelos risos que têm faltado e por já não achar piada a tanta coisa como antigamente.
A vida é um circo! Dizia eu há uns anos atrás!
Agora a vida parece-se mais com aqueles circos pobres, ambulantes, constituídos só por uma família, que passavam no Inverno pela aldeia e que só me davam vontade de chorar, desde a magreza extrema da contorcionista de 8 anos, até ao olhar parado e doentio do pai palhaço e às roupas remendadas da ajudante do mágico!
O tempo actual perdeu a piada. Deixou cair o sonho de melhores dias, ceifou a esperança de quem espera, desmotivou quem pensava que com o trabalho tudo se conseguia, deitou fora a tenacidade de quem quer ir mais além.
E Nós? Vamos andando!
-Vamos andando!
Não sabemos é para onde!
Até eu, pessoa optimista por natureza, dou comigo preocupada pelos risos que têm faltado e por já não achar piada a tanta coisa como antigamente.
A vida é um circo! Dizia eu há uns anos atrás!
Agora a vida parece-se mais com aqueles circos pobres, ambulantes, constituídos só por uma família, que passavam no Inverno pela aldeia e que só me davam vontade de chorar, desde a magreza extrema da contorcionista de 8 anos, até ao olhar parado e doentio do pai palhaço e às roupas remendadas da ajudante do mágico!
O tempo actual perdeu a piada. Deixou cair o sonho de melhores dias, ceifou a esperança de quem espera, desmotivou quem pensava que com o trabalho tudo se conseguia, deitou fora a tenacidade de quem quer ir mais além.
E Nós? Vamos andando!
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