segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Coisas da bruma do tempo


Era tradição em nossa casa. Nas tardes e  noites de Inverno jogava-se ao rapa em família! Os grandes jogadores eram a minha irmã e o meu pai que preparavam a mesa e os instrumentos com grande afinco. Por vezes não se encontrava o rapa e o meu pai, de um qualquer galho, fazia um!
E a pressa, com todos já sentados à espera, era impeditiva de grande perfeição. Rodava e tinha as iniciais de "rapa, tira, deixa e põe" fundamentais para prosseguir o jogo.
Alegria, aconchego, intimidade,  calor humano, afeição e bem estar.
Guardo este exemplar como recordação! Tempos de pai e com o pai! Tempos que já não voltam!

2 comentários:

Armindo C. Alves disse...

Me lembrou a meninice, tempos de escola. Rapa, tira, deixa põe...

Há quantos anos.
Obrigado por lembrar.

Abraços.

Ângelo disse...

Recordações de um tempo que não volta mais, mas dá para sentir os afetos com que fomos bafejados e, por isso, felizes.
E tudo tem o seu tempo e o seu lugar...debaixo do Céu.