A luz começa a ser mais intensa e os dias prolongam-se pela noite dentro. Apetece sair e viver por aí. Pouco a pouco, começamos a sair deste torpor que nos deixa moles e sonolentos nos intermináveis serões.
Damos connosco a traçar metas, a fazer projectos que já deviam ser e ainda não foram. Os campos enchem-se de florzinhas frágeis mas que já tingem o verde da paisagem.
Sonho saídas, caminhadas, descobertas do tanto que há para ver e aprender. Relativizo com maior facilidade tudo o que não é como eu desejo e espero ansiosamente por outros dias.
Torno a vibrar com a preparação de novos encontros, com a casa cheia de gente, com os pormenores que tanto me encantam.
Pego a vida de frente e, dentro do imprevisível, traço metas e desejo ardentemente que a sorte ou algo mais me deixe atingi-las.
Que venha então a Primavera!
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