Chegámos de carro a Brindisi e admirámos a quantidade de gente que esperava os ferrys. Vinham da Alemanha e deslocavam-se para a Turquia. Agosto estava no início. Parámos por ali já com os bilhetes comprados e embarcámos já o sol se punha. O carro foi no porão e nós acarretámos os colchões insufláveis e os sacos cama para dormir na coberta. As alternativas não eram saudáveis para dois asmáticos. Beliches bafientos, cadeiras de avião escurecidas pelo uso. A coberta sob um mar de estrelas era muito mais barata e muito mais romântica!
Foi ali que nos deitámos olhando as estrelas e ouvindo o Mediterrâneo que nos embalava. Todos juntos num ferry imenso cheio de turistas. Às quatro da manhã atracou a Ítaca. Cara metade acordou-me para eu ver a mítica ilha e ali ficámos na amurada a observar os que saiam e entravam. Gostei tanto! Parecia um sonho! O mar tão calmo, com a lua a reflectir-se na água e nós a chegar a Ítaca!
Manhã alta chegámos a Patras. Finalmente na Grécia para uma semana inesquecível.
Tanto para aprender, tanto para recordar! Ficou o mar irrepetível, o povo, os monumentos, a história e alma de uma Terra que nunca esquecerei.
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