quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

As mudanças rápidas e constantes no Ministério da Educação


Recebido por email! Mas tão verdade!


 Lê-se numa crónica, que no ano de 1994 se celebrou uma competição de remo entre duas equipas, compostas por trabalhadores de uma empresa portuguesa e de uma empresa japonesa.
Dada a partida, os remadores japoneses começaram a destacar-se desde o primeiro instante. Chegaram à meta primeiro e a equipa portuguesa chegou comuma hora de atraso.
De regresso a casa, a Direcção reuniu-se para analisar as causas de tão desastrosa actuação e chegaram à seguinte conclusão: Detectou-se que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto na equipa portuguesa havia um remador e dez chefes de serviço, facto que seria alterado no ano seguinte.
No ano de 95 e após ser dada a partida, a equipa japonesa começou a ganhar vantagem desde a primeira remadela. Desta vez, a equipa portuguesa chegou com duas horas de atraso. A Direcção voltou a reunir após forte reprimenda da Administração e viram que na equipa japonesa havia um chefe de equipa e dez remadores, enquanto que a portuguesa, após as medidas adoptadas com o fracasso do ano anterior, era composta por um chefe de serviço, dois assessores da administração, sete chefes de secção e um remador. 
Após minuciosa análise, chega-se à seguinte conclusão: O REMADOR É INCOMPETENTE.
No ano de 96, a equipa japonesa voltou a adiantar-se, mal foi dada a partida.  A embarcação portuguesa, que este ano tinha sido encomendada ao Departamento de Novas Tecnologias, chegou com quatro horas de atraso. Após a regata e para análise dos resultados, convocou-se uma reunião ao mais alto nível, no último piso do edifício, chegando-se à seguinte conclusão: Este  ano a equipa japonesa não inovou, tendo optado novamente por dez remadores e um chefe de equipa.
A equipa portuguesa, após uma auditoria externa e um assessoramento especial do Dep. de Informática, optou por uma formação mais vanguardista, composta por um chefe de serviço, três chefes de secção, dois auditores da Arthur Andersen e quatro Securitas que controlavam a actividade do remador, ao qual se tinha aberto um processo disciplinar e retirado todos os bónus e incentivos, devido ao fracasso dos anos anteriores.
Após prolongadas reuniões decidiu-se que, para a regata de 97, "um novo remador será contratado para o efeito, já que o comportamento do actual indiciava mostras de desinteresse a partir do vigésimo quinto quilómetro e uma indiferença quase total junto à linha da meta. "


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Rótulos


Hoje houve reunião do conselho Eco-escolas.
Pelo meio, alguém ofereceu cebolo para plantar na horta da escola porque tinha sobrado de outra plantação. Interrogação. E como se planta? Tem alguma técnica especial?
E, de repente, vi o quintal da minha mãe, com os regos muito certinhos e a terra muito arranjadinha onde depois encostava cada pé de cebolo separado  dos outros, com a mesma distância e  que cobria depois  com terra regando tudo no final da plantação.
Eu sei plantar cebolo! Eu vou lá ajudar!
Todos virados para mim com cara de espanto! O rótulo de agricultora não estava colado a mim mas orgulho-me de saber executar todas as tarefas agrícolas. O saber não ocupa lugar, já dizia sabiamente a minha avó, com quem aprendi tanto, mas tanto, não só de agricultura mas de tantas outras coisas  que ainda hoje são tão importantes para mim!

Azedume


Por vezes dá vontade de rir! Outras vezes só vontade de chorar! 
30 e tal anos de profissão, tanta coisa gira feita, tantas acções concretizadas com sucesso, tantos alunos encaminhados e agora chega o tempo de tudo colocar em causa. Medo até de que este sonâmbulismo educativo possa  vir a beliscar o progresso dos alunos que me estão confiados. Preparar, estudar e não deixar nada ao acaso. 
Eu já disse que era contra a flexibilidade curricular? Ainda não deu para notar?
Tanto para fazer pelo ensino e pelos alunos, de forma séria, informada e científica, preparando os jovens do futuro e tanta coisa sem sentido a ser feita!

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

E depois de uma longa conversa...

Descobres que afinal nem só tu te sentes assim e é um sentimento que grassa entre os teus amigos e entre aqueles que te habituaste a considerar.
E não sei porquê deu-me mais vontade de trabalhar e fiquei mais motivada!!!????
Sempre fui uma pessoa de equipas!! Das que sabem trabalhar e fazem bem porque para fazer mal mais vale estar quieto e beber um chá de camomila.
E depois esta vontade difícil de controlar de responder por escrito a todos os emails que ultimamente me incomodam a valer. E a caixa dos rascunhos cheia porque, a meio da escrita, reconheço que não vale a pena aborrecer-me com ninharias. E rir-me para dentro de cada vez que vejo, a sério que consigo ver, certas pessoas a esticarem-se, esticarem-se, os bicos dos pés já quase fora do chão, para se notarem! Aonde e por quem ainda não descobri mas um dia far-se-á luz!! 
Vida cómica a minha!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Cansada destes dias


De ter tanto para fazer e não me apetecer.
De ter conversas para fazer que não me apetece ter.
De ter mil e uma tarefas para agendar que não me apetece, de todo, agendar e ir ainda pior.
De ter tanto para ensinar e não saber ou não me apetecer saber por onde começar.
De andar perdida no meio de tanta mudança, sem rumo e sem esperança.
De estar farta da história do rei vai nu.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Bons fins de semana tornam mais dolorosos as segundas


Bom tempo, manga curta, muito sol, boa comida, bons passeios, muita conversa, pele queimada do sol, um hotel lindo e alguma normalidade nestes dias meio loucos que tenho vivido ultimamente.
Tempo para esquecer e rejuvenescer e para constatar que, com calma, tudo se leva e tudo se supera.
Estes três dias fizeram muito pelo meu bem estar.  O voltar à rotina está a ser penoso. 
"Tudo como dantes no quartel de Abrantes"!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Vou ali experimentar umas coisas novas


Verificar se está tudo certo e se consigo dormir.
Até amanhã.
Aventuras aos molhos!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Sobre a liberdade


Começas a perder  a liberdade quando as tuas acções têm de sem pensadas em função das limitações que começas a ter. Sentes a liberdade a fugir quando tens de adaptar os teus dias e os teus planos a tudo aquilo que é necessáro fazer pela tua saúde. 
Sentes ainda um pouco mais quando aos perspectivar o futuro próximo tens receio de marcar  ou reservar algo que não sabes se vais poder usufruir. Sentes ainda muito mais quando o marcado deixou mentalmente de ter uma concretização a 100%.
Sei que tudo isto são maneiras de pensar erradas porque basta eu ser apanhada distraída numa passadeira para nem ter tempo de ter este tipo de pensamentos!
Filho mais velho terá mesmo a convicção de que cheguei aqui só porque quis porque sempre me avisou e ameaçou. É verdade! Pelo meio ficaram muitos dias negros em que pensar em mim foi talvez impossível, ou quase impossível e em que o único objectivo era chegar à noite. A vontade própria era qualquer coisa longínqua derrotada à partida pelas prioridades que se pensava serem.
Vamos lá então tomar as rédeas da minha vida e virar isto tudo ao contrário!

domingo, 20 de janeiro de 2019

Coisas que me lembram


Quando tinha dez anos fui viver para Coimbra. Entrei numa escola onde não conhecia ninguém mas lá fui fazendo amigos. Registe-se que naquele tempo a minha escola tinha uma piscina de 25 metros dentro do recinto escolar onde aprendi a nadar!!! Coisa rara naquele tempo e muito moderno! Ainda não tinha sido o 25 de Abril.
A zona de Celas andava em construção e ainda não havia por ali qualquer zona comercial!! Até é dificil de imaginar! No intervalo grande, entrava na escola o senhor da bolacha americana! Impensável hoje em dia mas que era uma alegria para nós.  Ou inteira ou em metades, o senhor retirava do grande caixote que trazia às costas, preso por fivelas, a bolacha americana estaladiça que me sabia pela vida!
Mas o que eu gostava mesmo era quando regressava a casa passar pela padaria antiga, com azulejos amarelos, junto aos supermercados "colmeia" (já nenhum dos dois estabelecimentos existe!)  e comprar uma trança de canela! Quase todos os dias comia uma! Massa de pão, modelada segundo o modelo alemão das pretzels e com açúcar amarelo e canela por cima! Tão bom!
Durante muitos anos, já adulta, fui viciada nessas Pretzels portuguesas, pouco calóricas e que me lembravam a infância. Depois, deixei de comprar porque deixei de as ver!

sábado, 19 de janeiro de 2019

Fim de semana


A tratar da minha saúde. Consulta no cardiologista. Mudança de medicação. Algum receio no início mas vamos começar amanhã. comer sem sal! Adeus queijos vários e manteiga com sal! Olá às encomendas de pão sem sal e aos queridos legumes! Muita coisa tem de mudar e eu nem sou mulher de excessos! 
Outro exame feito que me traz grande ansiedade mas tem de ser! Sempre tive dificuldade em escutar o corpo mas ele faz-se ouvir de vez em quando!
Em stand by! Esperando! 
 A passagem dos anos tem destas coisas!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Aprender e fazer em 2019


Primeiro que tudo, livrar-me destas ânsias que me vão matar a pouco e pouco. Relaxar, relaxar, relaxar. O mundo vai girando e volta tudo ao mesmo lugar. Mesmo aqueles episódios que parecem importantes, não o são, de todo. É melhor pensar que nada deixa de se fazer sem nós! Grande máxima a seguir!
Relativizar! Focar!!
Depois disto tudo, pensar a sério naquilo que quero fazer, no que me dá prazer e quero mesmo realizar.
Viajar, em primeiro lugar,
para sítios bonitos que me ensinem e me acrescentem vida!
Aprender: a arte da fotografia, outras artes informáticas, novas abordagens à sala de aula, muitas visitas guiadas que envolvam a história dos lugares e o porquê das coisas. Decoração, arquitectura, design, são também áreas que quero aprofundar. 
Dar-me inteira aos que amo e aos que demonstram que me amam. Deixar a minha pegada afectiva nos que me rodeiam. 
Aumentar a minha ligação à Terra. Largar a cidade e entrar pela natureza. Procurar nela aquilo que ainda me falta e que talvez por lá ande esquecido há muitos anos!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Dificuldade da minha pessoa


Não gosto de confrontos. Odeio-os. Aquela situação em que confrontas o outro e ele diz que não é ou foi assim e tu sabes que foi mesmo. Não se adianta absolutamente nada. Nada muda. Cresce apenas a animosidade e tudo continua como até ali. Ou ainda pior!
Parece-me pouco inteligente.
Mais inteligente é não confrontar, deixar marinar e assumir os comportamentos certos para cada uma das situações. Ficar na nossa. Fechar a concha e seguir em frente.

Tardes de chuva rimam com reflexões educativas


Nevoeiro e frio. Arrumar e catalogar. Organizar e deitar fora tudo o que já não está em vigor! Os últimos tempos no Ministério de Educação têm sido loucos na mudança de paradigmas e consequente mudança da legislação. 
Neste momento, a operacionalização e ligação necessária entre os diferentes documentos e tudo o que é pedido, é de tal modo complexa, que teria de deixar de dar aulas para conseguir fazê-lo em tempo útil e com a perfeição que considero essencial.
Como isso não é possível, apesar de ser um trabalho de que gosto, vou stressando um pouco mais todos os dias porque não consigo ter tudo realizado a tempo, bem feito e com a lógica que se reveja no perfil dos alunos à saída do ensino obrigatório, nas aprendizagens essenciais e no perfil que eu própria, como ser pensante, considero importante na sociedade do conhecimento,  ou como alguns autores dizem, na idade da insegurança, onde vivemos.
Tudo isto traz à Escola novos desafios e novas formas de organização. A era do conhecimento económico, estimulado e conduzido pela criatividade e pela capacidade de inovar, desafia a Escola  a ensinar a inovar, a ensinar a processar a informação e a  estimular a criatividade e a capacidade de iniciar e viver com a mudança.
Cada individuo terá pois de de ter a capacidade de aprender por si próprio e de  aprender com o outro.
Os problemas são vistos como oportunidades de aprendizagem, envolvendo todos no caminho que a organização trilha.
Ensinar na sociedade do conhecimento passará sempre por desenvolver nos alunos um profundo conhecimento cognitivo, criatividade e inovação. Paralelamente, terão de ser capazes de trabalhar em equipa, de procurar as suas fontes de aprendizagem, de resolverem problemas, de aprenderem a lidar com a mudança e de assumirem o risco como forma de aprendizagem. 
Tempos difíceis para os docentes! 

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Praticar a arte do desapego


Ao princípio custa. Depois é só esperar que esperem por nós em qualquer esquina da vida. 
Uma liberdade enorme toma conta de mim!
A vida a mostrar o caminho, a ensinar que chegou o tempo, a berrar que temos vida, que há vida e dias e anos à nossa espera.
É só despir o velho e enfiar o novo fato. 
Resto de boa semana.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Visitas importantes


Compras feitas! Todos os mimos já guardados. Porque não são visitas são pessoas muito
especiais que pertencem aqui para todo o sempre. O meu coração está contente!!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Preparar as férias de Verão


Cara Metade tem andado entretido a procurar afincadamente sítios para as férias de Verão.
Fico muito contente com isso. É bom sinal! Os lugares são tão díspares que a informação que me vai chegando ao email  exige grande pesquisa. Não é queixume que eu adoro fazer isso. Tenho é pena de  ter  tido uma semana tão cheia de trabalho que só neste serão começarei a pesquisa. Com este frio apetece sonhar o Verão!
Muito entusiasmada! Ao trabalho para preparar o lazer!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Reunião com Pais


É hoje! Tudo alinhado. 
Gosto muito desta função e os meus alunos também porque finalmente perceberam que comigo não se chamam pais para dizer mal dos filhos mas para, em conjunto, resolvermos os problemas que ainda persistem ou apenas  para melhorar tudo aquilo que pode ser melhorado. 
É minha função apresentar o lado da Escola e o que se faz pelos filhos deles dentro dela. 
Hoje vou dar-lhes conta dos objectivos  que definimos, em conjunto na primeira aula de Janeiro, para este período: 
- Não haver uma única participação disciplinar de qualquer um dos alunos;
- Melhorarem o seu aproveitamento.
Eles estão entusiasmados e eu também. É necessário que os pais saibam para poderem ajudar e colaborar. 
Há também uma regra nesta reuniões: nunca dizer algo negativo sobre um aluno em frente de outros pais. Para tal, servem as entrevistas individuais que marcarei hoje para a próxima semana.
Vou falar também do projecto que temos em marcha para que os pais venham às nossas aulas contar a sua experiência de vida, aspectos da sua profissão ou qualquer outro tema que considerem pertinente. É também um modo de os pais conhecerem o ambiente de sala de aula e os colegas e amigos dos seus filhos. Tem corrido bem e é para continuar.

No dia seguinte


Família querida toda reunida. É tão bom estar com eles! Acordares com as piadas dos teus irmãos e sentires que estás segura  e és amada. Almoço num local especial mesmo ali pertinho, por entre gargalhadas e boa disposição. 
Foi pena a FESTA não durar mais tempo. O voltar à realidade é sempre deprimente! 
Uma coisa boa? Querida neta ficou melhor da doença que a afastou de nós nestes dias. Foi triste não a ter connosco! 
Obrigada por serem os meus irmãos! Mesmo que muito procurasse não encontrava outros que me fizessem rir tanto e a quem eu acho tanta piada e amo tanto!
Próxima festa? 2 de fevereiro! Já falta pouco!

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Foi um lindo casamento!


A tentar levar comigo no coração todos os momentos  que quero guardar. A ser testemunha de um amor tão bonito e tão maduro que emudece quem o sente. 
Uma cerimónia religiosa tão bonita e tão profunda! Os nossos  todos ali connosco, mesmo os que já não estão cá fisicamente. Um ambiente de amor que nos unia e se sentia no ar. 
Um sítio soberbo, um baile animado, uma dança que não se esquece e uma alegria boa que tomou conta de todos. 
ALEGRIA! A palavra certa para definir este dia mágico.
Sem palavras! 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Faltam dois dias


Para o casamento de filho mais novo. Eu aqui a fazer guiões de aula, a pensar no Regulamento Interno e pumba lá vai o pensamento para o dia e tudo o resto se apaga. Os pormenores todos alinhados. As combinações todas feitas que sobrinha Ana não deixa nada ao acaso e eu gosto dela assim! Marcações confirmadas. 
O tempo passando devagar e a emoção a crescer dentro de mim. Pelo sim pelo não, vou pedir à maquilhadora todos os produtos à prova de água. Sei que lá pelo meio, quando vir o meu menino pequeno transformado num homem casado, sou capaz de me emocionar, não só por ele mas também pelo caminho que percorremos, pelas pedras que tivémos que contornar, pelas corridas contra o vento e pelas que foram feitas com o vento por trás. Talvez sinta a presença do avô que tanto gostava dele e a ausência da avó que já não pode vir. 
Estes dias são marcos, são tempos emotivos e, apesar de muito felizes pelos caminhos que se abrem, são tempos em que sentimos que estamos mais velhos e o nosso tempo está a  dar lugar a outro. Que toda a vossa vida seja um mar de rosas sem espinhos. 
Felicidades aos noivos.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Chegada a 2019


É tempo de agradecer todos os bons e os maus momentos de 2018! Só assim! Os maus momentos fazem crescer, pensar, sair do caminho traçado, arriscar e tudo isto é bom. 
Foram bons estes tempos de festas de família. Tão reconfortante saber que temos uma família alargada  e que com eles nem é necessário falar. É tudo tão nosso, tão intímo e tão intenso que a alma se sente cheia só porque estamos juntos. 
Todos os Natais que passámos juntos em anos anteriores, a irmã mais velha escrevia uma carta emotiva para cada um dos sobrinhos e filha. Depois houve uns anos em que a vida e as circunstâncias não permitiram que estivéssemos juntos e os miúdos foram crescendo e agora são adultos responsáveis, com famílias já constituídas, independentes no espaço e nas ideias mas no final da distribuição das prendas... então e a carta? E ela lá veio, uma para cada um de nós, cheia de amor, de recordações, de emoção pelo que somos e pelo que queremos deixar como legado.
Obrigada pela carta. Tenho-a perto de mim quando me deito e todas as noites a leio. Para que não esqueça a sorte que tenho em ter esta família.
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