O dia do transplante. Um dos dias mais horríveis da minha vida. O dia em que, tendo a vida por um fio, apareceu um fígado para o meu marido. O medo de que corresse mal, o vê-lo ir na maca para a sala de operações sem saber se o voltava a ver com vida, a operação morosa e difícil que foi, deixaram em mim marcas terríveis para sempre.
Sei que tenho de ver pelo positivo. Se não fosse isto tudo não estava cá. Tenho é este defeito horrível de não esquecer as coisas más por que vou passando.
Há dois dias que revivo os pormenores. Hoje foi um dia pensativo. Amanhã continuarei a pensar no assunto.
Depois passa, até novo aniversário. Que seja assim! É bom sinal.
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