Nasci no campo, numa aldeia lindíssima no cimo de um planalto. Vivi lá durante dez anos e, a partir dai, passava lá as férias. Gosto de lá voltar. De sentir o cheiro do fumo das lareiras, do latir dos cães, do silêncio das noites de breu, de sentir o vento a uivar enquanto estou dentro de casa super quentinha.
No entanto, quando planeio uma viagem, nunca me passaria pela cabeça ir para o campo! São sempre cidades que me seduzem. É com grandes cidades que sonho com tudo aquilo que me podem oferecer.
O campo deprime-me. O cair da noite é triste.
Por vezes, quando mais stressada, abate-se sobre mim a vontade de voltar. Remodelar uma casa, construir um negócio giro e ficar por ali naquela calmaria. Depois caio em mim! Eu nunca aguentaria!
Não sonho com hortas, não sou contemplativa e não gosto do silêncio permanente. Basta só imaginar-me neste cenário e tudo volta ao que gosto e quero.
Nada contra os que gostam! Eu não sou capaz.
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