Acordei a pensar que ainda cá estavam todos. E depois pensei melhor, senti o silêncio da casa e caí em mim.
Sei que é assim. Sei que cresceram e têm as suas vidas. Sei que Lisboa é ali ao lado mas eu tenho de trabalhar e ficar e aguentar estas saudades.
Olho para a cadeirinha da minha neta agora já vazia e o coração aperta. No entanto, não consegui desmontá-la. Vai ficar ali à espera.
As coisas importantes na nossa vida nunca as podemos ter plenamente e para sempre. São fugazes, dão-nos tudo em momentos que se guardam e depois... pof. Volta tudo ao que tem de ser sabe-se lá porquê! Porque tenho de trabalhar! Talvez só por isso!
Hoje será necessário o dobro da coragem para começar o dia.
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