sábado, 19 de outubro de 2019

Mudanças lentas mas eficazes


Para trás vão ficando as longas tardes de compras que deixaram de me interessar, os passeios no meio de multidões, os jantares em restaurantes em voga, a correria dos dias de fim de semana  que tanto gostava de preparar e inventariar durante toda  semana, as pesquisas e algumas concretizações em sítios 5 estrelas em que era tratada  muito bem, as viagens com tudo o que representavam de arrumações, fazer malas à pressa porque era pouco tempo e não podia faltar nada. Houve um tempo em que tudo isto fazia sentido e me fazia feliz!
Daqui para a frente necessito apenas de  cabanas de madeira no meio de montanhas, muitos trilhos entre árvores, poucas pessoas pelo meio, roupas super confortáveis, comida do mais simples que existir, pouca conversa, espaço para as minhas meditações e conclusões, vontade de sentir os elementos, seja chuva, vento ou tempestades. Viver os ciclos das estações com o mínimo possível.
A grande cidade começou a deixar de fazer sentido.
Sinto como um retorno ao ninho, um retorno ao mundo que me viu nascer. 

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