Eu, os tachos, as panelas, os ingredientes, a tábua de passar a ferro. Para que tudo esteja pronto a sair para outra casa domingo à noite. Começa pelo supermercado sexta feira ao fim do dia. Continua pelo mercado municipal na manhã de sábado. Prolonga-se durante o resto do tempo pela cozinha do lar.
Eu sei que exagero. Sei que eles vivem bem sem mim e sem os meus mimos.
Mas sabe tão bem imaginar, lá longe, o frigorífico cheio, arrumado, refeições prontas a levar para o almoço no trabalho, jantares sossegados com tempo para fazerem tudo o que necessitam e lhes apetece fazer ao serão. E sabe tão bem imaginar que na correria dos dias eu sou uma espécie de fada madrinha, sempre presente e sempre atenta. Mesmo não estando!
Coisas de mãe!
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