Deu para rir com os colegas e mandar umas tantas piadas: quem estará a receber o que não me cai na conta? Por onde andará o que falta até chegar aos 2000 euros?
Uma colega disse com muita graça: Imagino o que comentarão os meus vizinhos dentro de portas depois destas notícias!!
- Queixam-se, queixam-se e afinal caem-lhes ali milhares de euros por mês!
E rematou a conversa deste modo com o qual eu concordei totalmente: o que ficou realmente foram os tempos das pausas letivas em que pude estar mais tempo com as minhas filhas e criar memórias.
O dinheiro não é o mais importante da vida das pessoas desde que asseguradas as condições básicas de vida.
Mas que era evitável este achincalhamento e mentira sobre ordenados irreais que ganham docentes, com idades acima dos 40 anos, que se deslocam centenas de quilómetros com os filhos atrás, vivendo em quartos alugados com eles para poderem ter um ordenado, isso era. O domingo, para estas famílias desfeitas, não é tarefa fácil e a segunda feira é sempre um recomeço difícil.
Isto não é ficção são pedaços de vidas observados ao longo de anos e que continuam a acontecer.
Tenham dó!!
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