Nada que me preocupe por aí além. Vivo muito melhor comigo agora do que vivia na minha adolescência. Era muito insegura, muito influenciável e, pensando bem, estas duas características foram-me muito prejudiciais.
Com o passar dos anos, fui observando, comparando, lendo e estudando os outros e os seus comportamentos e os anos de trabalho e de exigência foram-me ensinando o que ainda me faltava. Ganhei "tarimba", confiança em mim e na capacidade de superar toda e qualquer dificuldade que apareça.
Por esta altura da vida já poucas coisas me afectam. Direi que só mesmo a doença e as suas consequências.
Poderei até dar a ideia que não, que me importo muito com ditos, ou críticas, ou risos escarninhos. Nada disso chega a passar a minha pele. Nunca nada disso alcança o meu coração. Posso até falar algum tempo sobre o assunto mas não lhe dou a mínima importância.
Fui aprendendo a lidar com situações adversas sabendo que tudo tem um fim e as reacções dos outros têm sempre um motivo. A maioria das vezes é só porque sim ou porque desejam algo que nós temos! Pode ser algo que nós próprios não valorizemos mas que faça parte dos sonhos do outro. Por vezes, criam-se ambientes hostis, mas o silêncio estratégico é o melhor remédio para deixar passar por entre ele as tempestades provocadas pelo desamor e inseguranças que os outros sentem.
A vida dá muitas voltas! O que é hoje não é amanhã e, quando somos mais novos, tendemos a imaginar que tudo é imutável e tem grande possibilidade de vir a piorar.
Nada disso! Saibamos aproveitar os pontos fracos dos outros para nos empoderarmos ainda mais. É uma arte, mas logo que dominada traz à nossa vida e aos nossos dias uma paz inigualável e um poder intrínseco fantástico!
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