À medida que passa o tempo, acordar torna-se, a cada dia, um acto mais doloroso. Parece que a noite foi um pesadelo contínuo que me deixa exausta e sem vontade de nada.
Necessito de um tempo, cada vez mais longo, para me recompor e voltar a ter vontade. Parece neste entretempo que já nada vale a pena, uma tortura todo e qualquer passo para me arranjar, uma violência pensar em tudo o que tenho de fazer por mim e para mim.
Depois, como em tudo na vida, o rio volta ao seu caudal e o cérebro começa a articular de forma mais calma e sensata.
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