quinta-feira, 30 de abril de 2020

Aproveitar os descontos do dia da mãe e mais umas coisas


Quase todas as marcas fazem bons descontos e neste tempo de comércio fechado é uma óptima ideia para adquirir o que nos faz feliz. Também devemos viver destes pequenos prazeres, colocar-nos em primeiro lugar e mimar o corpo e a mente.
Estes brincos.
Este lenço na minha cor preferida que já tenho comigo.
Estes ténis super confortáveis.
Esta sweater linda.
Estas sandálias que são a minha cara.
Este livro que me ajudou imenso a viver a vida de outro modo.
Uma mulher inspiradora pelo bom gosto e pelo estilo. Adoro o cabelo!
Uma série que não perco. Pelas histórias e pela narrativa.
Este vídeo que pratico desde há 30 anos e que os meus filhos sabem de cor. E eu também! Giro e fácil de realizar. Confesso que algumas partes vou saltando. A parte dos braços e pernas faz milagres.
Ainda me encanta!
Um bom feriado. O sol vem aí! Dizem!

No meio do distanciamento social eis que surge uma pequena cirurgia

a que não se pode dizer que não! Porque no SNS as listas são longas e as recusas lançam-nos para o final da fila.
Tudo correu bem, acordei bem e foi mais um procedimento que tinha de ser  feito e está atrás das costas. UFA. Algum stress mas a presença da minha querida irmã fez ficar tudo muito mais leve. 
Continuando a falar do meu assunto preferido, logo que tenha ordem de poder frequentar médicos,  agora falta só saber se tenho varizes ou não, arranjar dentes e tratar a alimentação com mais pormenor. 
Até ver!

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Passeios

Com filho mais novo num desses passeios

Ir a Lisboa passear, naqueles tempos, era uma aventura. ainda não havia auto estrada (!!!!) que começava lá para os lados do Cartaxo. 
Íamos, eu fazia um piquenique e percorríamos museus, parques, jardins e tudo o que pudesse trazer algo de novo, mal sabendo nós que anos mais tarde teríamos todo o tempo do mundo para semelhantes passeios. Um dos dias ficámos num hotel do Estoril e foi muito bom! Demorei imenso tempo a escolher o hotel porque, por ser rara a ocasião, tinha de ser marcante. 
São estas coisas que ficaram.  A alegria dos meus filhos no pequeno almoço do hotel, o entusiasmo no pavilhão do conhecimento onde queriam experimentar tudo, no jardim tropical presos às árvores diferentes que nunca tinham visto. Um pouco mais acima casou-se filho mais novo anos mais tarde!
Imprevisibilidades da vida, coisas que não sabemos. Tudo junto, traduz-se apenas numa ideia: vive intensamente o momento que passa! Nunca se adivinhará o dia de amanhã seja melhor ou pior que o de hoje!

Saudades


Há dias em que a saudade de filhos pequenos e debaixo da asa bate forte. No domingo estive a ver filmes antigos. Parecia outra vida já vivida e quase esquecida. Quase não me revejo naquela pessoa que fala e tem os dentes estranhos (sim, fiz uma especie de operação estética ao espaço que tinha entre os dentes!) e aquelas roupas... nem quero acreditar! Saí assim por esse mundo fora?
Do cabelo castanho já nem falo. Como ponto positivo, a falta de rugas e fiquemos por aí! E a permissividade que eu demonstrava como mãe? Queres um poster da Pamela Anderson na porta do quarto? Pois coloca-o lá! Até fiquei chocada quando vi o filme! Era mesmo grande!!! Se fosse hoje não deixava! Naquela altura deixava tudo!! Vá lá que não deu mau resultado!! Digo eu!
E os filhos pequenos? Tão engraçados, tão diferentes, tão imaginativos. Filmes de terror que faziam sozinhos porque eu lhes dava a máquina de filmar e o tripé para as mãos. Filmes em que há três personagens e um só actor. Um must! 
Patins que saíam dos pés, aventuras mil, correrias todo o dia, comida de plástico, tudo aconteceu!
Hoje, penso que já não aguentava tanto barulho e actividade contínua. 
Mas continuo com saudades! Dos dentes afastados e do cabelo castanho, não!

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Hoje é sexta


E é a mesma sensação de que se fosse segunda! Não há saídas, não há visitas, não há sair para encher o depósito de gasolina, não há auto-estrada nem beijinhos de ninguém à chegada. As paisagens que se querem voltar a ver são uma miragem e vamos conversando sobre isso. Quando isto acabar, quero ir aqui, quero voltar ali, quero ir rever certos cheiros, certas pessoas e não adiar mais muitas visitas que ficaram pelo caminho. Quando...
Quando isto acabar quero continuar a viver com esta calma que adquiri. Sei que vai ser difícil quando o barulho, o ruído, a pressa para nunca chegar a nada e as interações negativas começarem a vir ter comigo. Vou fazer esforço para que nada me belisque esta paz interior em que agora vivo. 
Quando isto acabar vou estar vacinada contra a pressa, os passos inúteis, os trabalhos sem objectivo e o amor ou a amizade sem volta.
Quando isto acabar vou ser uma nova pessoa!

quinta-feira, 16 de abril de 2020

À medida que passa o tempo

Cada sinal do meu corpo se transforma num drama à espera de sintomas que possam levar-me ao hospital! Como boa hipocondríaca, qualquer sintoma de dor de garganta, mesmo que mínimo, qualquer dor, me fazem pensar que fui infectada. 
Não param de chegar o número de mortos, o número de internados na UCI e a taxa de recuperados não é assim tão alta como eu desejava. 
Nos dias que correm, estar sem sintomas é o meu maior objectivo. 
Chegar a casa depois das tarefas obrigatórias é a minha maior alegria.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Sobremesas para quem está em casa



Tem de passa várias horas ao computador, não anda quase nada e não pode engordar!
Coze-se um quilo de peras com água e mais nada. Podem ser  pêras rocha pequenas e mal encaradas sem casca e partidas ao meio.
Quando cozidas, escorre-se a água e trituram-se.
Deita-se o puré numa taça e cobre-se com canela!!!
Ah! Ah! Queriam sobremesas elaboradas? Não podemos!!
Contentem-se com estes manjares e fiquem contentes  por, quando acabar esta fase, ainda conseguirem caber na porta da rua, sem um empurrão do lado de dentro! 
Esta é a parte pior de estar em casa!

Ando a sentir-me órfã


Nunca imaginei que a reforma da minha irmã mexesse tanto comigo! Até andava entusiasmada por ela, pelo tempo livre que ia ter, pelo facto de me poder visitar quando quisesse, de podermos ir passear e por aí adiante.
Um dia, dei-me conta que, nisto do trabalho, tinha acabado de ficar sozinha! Há uns anos éramos cinco professores à mesa em casa de meus pais.  Todos  a darem a sua opinião, a contar coisas que iam acontecendo, a colocar pontos de vista em comum! Era uma algazarra saudável! 
A vida encarregou-se de me deixar sozinha a trabalhar. Acabou a conversa que começava sempre por: Na minha escola é...
Sinto-me mais pobre, mais órfã e mais sozinha. É até muito estranho que a minha irmã não esteja a preparar as aulas e os planos semanais e me dê dicas de como é que faz e me conte histórias engraçadas dos alunos. Acabou mais uma etapa. Vai demorar tempo a habituar-me a esta solidão de pontos de vista. Ainda por cima, estou cheia de saudades dela!
A vida muda e nem damos conta até bater forte nos nossos corações!

As aulas virtuais começaram


Resumo do primeiro dia: foi engraçado. Mais uma vez os alunos conseguiram surpreender-me positivamente. É notório que quem tem melhores computadores e maior velocidade de internet consegue trabalhar mais rápido e mais eficazmente. Alguns deles adormeceram e não entraram na videoconferência o que me obrigou a fazer vários telefonemas, mas já recebi imensos trabalhos pedidos, comentários, e sugestões. Parece que tudo se está a encaminhar e que aquelas duas semanas do 2º período serviram como um teste, um pouco caótico e complicado, para que o 3º período começasse  de uma forma mais profissional
O engraçado de isto tudo é que a aprendizagem é mutua tanto para professores como para alunos. Eles criam grupos no whatsApp para irem aprendendo uns com os outros e nós professores vamos também aprendendo com tutoriais, perguntando a colegas, aprendendo a lidar  com novas maneiras de agilizar o trabalho. 
Todos os dias lhes envio mensagens para saberem que não estão sozinhos e eles vão respondendo. 
Tenho saudades deles! Mas vamos falando e esperando que Setembro nos encontre bem!

terça-feira, 14 de abril de 2020

Vou mesmo escrever isto!


Querem saber? Até estou a gostar de estar em casa! Gosto desta calma dos dias, de poder ter tempo para escutar o meu coração, para me lembrar e ir só ali ver umas coisas que preciso de ver e de decidir, para ler livros técnicos logo pela manhã, para ver tutoriais sobre assuntos profissionais que há muitos necessitava de aprender e não tinha tempo, para pensar em mim e nas minhas necessidades, para fazer trabalhos manuais que tinham ficado adiados por idas aqui  ali e por desperdícios de tempo que agora deixaram de existir. Cuidam-se as refeições, fazem-se listas de compras e a vida parece, toda ela, muito mais organizada, expurgada que foi de todas as tarefas supérfluas de que não se notou a falta. Vivo ao ritmo dos dias, nunca descurando o profissional, mas deixando de lado as atitudes, as conversas e os actos que me faziam mal.
Gosto de me sentir relaxada, calma, sem arritmias e sem aborrecimentos. Gosto de realizar todo o trabalho com calma e sossego mesmo que para isso tenha de trabalhar até tarde porque à hora de almoço me apeteceu dançar seguindo um vídeo do youtube!
É uma experiência  forçada que me trouxe a calma de  que há tanto tempo necessitava. 
Gosto da minha companhia e dos meus silêncios, de conversas calmas, do tempo que passa devagar.
Há depois outros aspectos nada agradáveis que se prendem com as saudades que tenho de estar com os que amo. Mas a vida não é perfeita!

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Hoje era um dia importante! E ainda é!


Enquanto eu me lembrar do teu aniversário meu pai, continuará a ser um dia importante. Era dia de estar contigo e de teres a família à volta! Hoje seria impossível mas onde estás, tão longe mas acredito que tão perto, a velar por nós, estarás feliz por saber que ainda és importante nas nossas vidas. 
Tantos momentos pai, tantas coisas que dissemos um ao outro, tantas confidências, para tudo acabar numa cama fria dos cuidados intensivos. Tu sozinho como não gostavas e, ainda hoje, me perseguem os remorsos de não ter lá estado quando partiste ou ter pressentido que te ias e ter-te trazido para casa ou...ou... 
Eu sei que está tudo certo porque não podia ser de outra maneira mas no coração há sempre razões para duvidar. 
Parabéns querido pai! Sem ti, a minha vida está muito mais pobre! 

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Menu de Páscoa


Dei-me conta que não é necessário fazer compras para tal refeição. Não podemos comer doces, logo, não há sobremesas. Deveremos comer poucos hidratos, sopa com fartura, uma torradinha ao lanche e pronto gastronomicamente está o dia completo.
Melhores dias virão. O estar fechada em casa tem destas coisas. Apetece-me fazer folares de azeite, folares de carne, sobremesas diversas mas para quem?
O que tem de ser tem muita força e quem não vê não peca. E está feito. Menos trabalho e mais saúde. Espero! 

Outra refeição memorável


Era Agosto, estávamos  de férias e íamos de Atenas para o Cabo Sounio. A estrada percorria a costa recortada e com  mar calmo e a paisagem era soberba.
Parámos num restaurante típico junto ao mar. Ninguém sabia inglês! Apenas Grego. A ementa não se decifrava. Uma das empregadas pegou em mim e levou-me à cozinha. E eu ... escolhi não sabendo muito bem o quê!
O que veio para a mesa foi uma travessa enorme com uma mistura de carnes mito bem grelhadas e uns acompanhamentos divinais. Mais um jarro de vinho branco de que ainda me lembro. A lua brilhava e de repente, o mundo ficou perfeito!
Para terminar, quando iniciámos a viagem, num terraço,  novos e velhos dançavam deste modo. Nunca mais esqueci a sonoridade e o sentimento de felicidade que me invadiu. 
Grécia, Grécia, se eu pudesse voltar!

A minha melhor refeição?

Eu e o André,nesse ano, num parque em Londres

Neste tempo de abundância é difícil, por vezes, responder a esta pergunta.
Para mim não é nada difícil!
Corria o ano de 1994 ou 1995 e rumámos a Londres para passarmos 3 semanas  de férias. Tudo possível porque trocávamos a nossa casa de praia com quem quisesse passar férias em Portugal  o que permitia ter dinheiro para tão grande aventura. Cara metade sempre esteve à frente do seu tempo e sempre descobriu estas soluções para podermos conhecer o mundo e dar mundo a quem estava a crescer. Ficámos numa casa muito típica, muito  de filme inglês e que adorámos. 
Aproveitámos para visitar um primo de cara metade que vivia nos arredores da cidade desde sempre, embora tivesse  raízes goesas. Fomos almoçar com eles. Viviam confortavelmente numa vivenda típica inglesa, rodeada por um jardim inglês mas, lá dentro, a sala enchia-se com uns canapés púrpura que faziam lembrar outros mundos muito mais exóticos. Como eram muito  simpáticos convidaram para o almoço uma família goesa que vivia em Londres há 40 anos embora o pai tivesse nascido em Goa. Chamava-se Joaquim e era de uma delicadeza e de uma postura irrepreensível. Falava português correcto e empregava termos de há muitos anos atrás quando ainda vivia em  Goa. Era hilariante mas tão emocionante. O primo e a mulher que nascera no Quénia, atarefaram-se na cozinha toda a manhã para colocarem na mesa o melhor manjar que alguma vez vi e saboreei! Quiseram mostrar um pouco da comida goesa e confeccionaram vários pratos, qual deles o mais saboroso. Uma festa para os sentidos.  Faltam aqui os cheiros e beleza da apresentação de cada prato!
 Ainda hoje me lembro daquela refeição, do modo de se expressar do Sr. Joaquim, tão cavalheiro que parecia ter saído da história naquela casa típica inglesa onde se juntaram, por um acaso, vários tempos e várias culturas.
Ofereceram-me os restos do almoço que eu carreguei religiosamente. 
A melhor refeição de sempre? Foi mesmo essa! 

Coisas muito minhas e emocionais



Tenho um primo do coração que sempre viveu longe de nós. Nasceu nos Estados Unidos, por lá estudou, por lá criou a sua família e por lá  vive. Não fazia sentido de outro modo. É meu primo direito, filho de querido tio Antonio por quem sempre tive uma debilidade enorme pelo Homem que é e pelo modo como sempre nos soube amar à distância. 
Vinham nas férias grandes. Primeiro, de dois em dois anos e depois passaram a vir todos os anos. Foram tempos tão bons! Dos melhores tempos desta quantidade de anos que passaram. 
Como todas as famílias, desenvolvemos os nossos rituais e este que vos mostro consegue sempre enternecer-me.  Esta foto mostra-nos nesses tempo de Verão em frente da casa da avó querida tinha eu pouco mais que um ano! Depois começou a ser tradição manter a postura e  tirar sempre uma foto igual à medida que o tempo passava. Umas melhores, outras piores, deixo a primeira e a última, nestes tempos de incerteza. Que fique a certeza de que temos uma família, que caminhamos e envelhecemos juntos, que nos apoiamos nos momentos menos bons e que estamos sempre lá. 
Quando será a próxima?

terça-feira, 7 de abril de 2020

Depois de dar atenção à papelada


De ter mandado uns quantos emails de trabalho, de ter tomado a minha primeira dose de água disfarçada de café (água com um produto chamado Brasa, da Nestlé e que não contem café), de ter cozido uma quantidade enorme de maças para sobremesa (agora é só acrescentar canela a gosto), agora vou ali fazer umas limpezas na varanda para logo de seguida me queixar do cansaço que isto tudo me provoca. Mas o que tem de ser tem muita força!
Também me tem dado para conversas filosóficas daquelas de que necessito para pensar alto muitos assuntos que me andam a vir à mente. Depois de conversar um bocado, fica tudo mais claro e vou à minha vida, ou só ali regar as plantas a outra divisão
da casa e já volto!
Amanhã começo novas experiências de mudar móveis de sítio. As de ontem correram muito bem!!
Fiquei foi com umas quantas coisas para transportar para o lixo que ainda jazem na entrada à espera  de disposição para a tarefa árdua!
 E eu quietinha no sofá a ver um filme? Não ficaria muito melhor?

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Estou exausta de estar em casa!!


A descobrir em mim facetas de que não gosto, a começar novamente a sentir-me mal por não acompanhar a onda de afazeres que eu devia estar a fazer também. Só que...não me apetece!
E fico sempre com esta sensação de inferioridade, de descontrole perante o que devia ser e não o é.  De quem é a culpa? Minha!
Ainda não lavei louças que necessitam, ainda não fiz limpezas de Primavera, ainda não lavei umas quantas coisas que necessitam urgentemente  ainda não arrumei os armários. Não sei quando voltarei a ter empregada e não estou nada ralada com isso. 
Por outro lado, já li umas coisas sobre ensino à distância, li jornais e artigos vários enviados digitalizados, organizei as fotos que bem mereciam, procurei jogos engraçados para neta querida, fui às compras alimentares do costume, passei algum tempo feliz quando descobri mais umas quantas soluções que me agradaram para modificar umas peças vintage cá de casa, vi uns bons filmes, pesquisei artigos na net sobre assuntos que me interessam, imaginei umas quantas surpresas para pessoas queridas e ...  dormi. 
Assaltam-me então estes remorsos da dona de casa super imperfeita que deveria ter a casa num brinquinho e não tenho. Para descansar um pouco a minha consciência hoje vou mudar uns móveis de sítio! 
E pronto! Boa semana!

sábado, 4 de abril de 2020

Pergunta estúpida

Se continuam a anunciar que o pico do caos está previsto para final de Maio, por que razão o Ministério da Educação vai só decidir a abertura ou não das escolas a 9 de Abril? Será que passa pela cabeça destes iluminados mandar toda esta gente para as escolas, para salas de professores cheias de gente quando nos aproximamos a passos largos, devido à idade e às mazelas,
dos grupos de maior risco?
Será que ninguém imagina que numa sala de aula não se mantêm as distâncias de segurança e que a comunidade costuma dar encontrões uns nos outros com alguma facilidade devido à exiguidade dos espaços e às correrias dos alunos, fazer filas com utentes todos muito encostados uns aos outros,  principalmente no intervalo maior, que o trabalho de grupo junta alunos à volta de uma mesa  ou de um computador a distâncias que rondam os 50 cm se tanto?
E no meio desta confusão, não seria óbvio que esta semana que se aproxima fosse utilizada para  a programação de um terceiro período que se prevê à distância, criando pastas com materiais, focando e organizando o tipo de tarefas, encontrando o fio condutor neste emaranhado de problemas que passam pela falta de meios técnicos de alunos e professores até aos alunos que ainda não se habituaram a organizar o seu tempo de forma autónoma e responsável? 
Não seria esta a forma certa de iniciar um terceiro período diminuindo o stress, porque o trabalho já estava pensado, em vez de se esperar uma declaração explosiva no dia 9 contra tudo o que os meios da saúde anunciam?
Senhor Ministro onde anda e por que razão não desabafa com as massas?