Por vezes parece tão fácil! Seguir por ali adiante, fazer o que nos apetece, o que nos move, sonhar dias risonhos e ideais que nos parecem atingíveis.
Depois há os outros dias. Os dias de desânimo em que não percebes onde está o errado da coisa e por que razão sentes que estás a morrer na praia sem ninguém que te salve. Parece que tudo deixa de fazer sentido, e uma insatisfação crónica toma conta de mim. Nada chega, nada vale a pena, nada faz sentido!
Apetece fugir! Sair de mim e ir habitar um corpo que goste de dançar, de rir sem medo, de fazer o que lhe dá na real gana sem porquê e que conseguirá ser feliz com pouco como agora tanto se apregoa. Mas há tantas coisas que me magoam, me afligem, me deitam abaixo, me preocupam, me tiram a vontade de ir e de gozar a vida! Por vezes, detesto ser eu!
Sábado à noite depois de um dia inteiro a trabalhar na tal flexibilidade curricular. A única coisa boa disto tudo? Ontem falei com dois alunos que ficaram entusiasmados com a ideia de eu propor ser tutora deles para o próximo ano! Eu gostaria muito. Penso que conseguiria fazer a diferença! Acredito que sim!
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