É claro que tudo se torna mais difícil e mais demorado. Sair de casa demora mais tempo, organizar uma saída implica uma maior motivação, o número de cuidados aumenta mas tudo se faz em função da saúde mental e física que se quer preservar.
Há pessoas que se deixam ir na onda da desgraça e, para essas, a vida não traz segunda chance. Chega um dia em que já não há volta atrás. É uma questão de amor próprio de perseverança e de saber que vale a pena andarmos cá, com saúde e alegria.
Sou muito grata à vida. Talvez porque nunca parei muito tempo a desejar muita coisa. Fui andando e fazendo à medida que era necessário. Uns dias mais folgada outros dias com uma carga mais pesada do que eu mas sempre sabendo que valia a pena o esforço.
Já muito pouca coisa me atinge, desde críticas até comportamentos que considero pouco recomendáveis.
Sei do que sou capaz. Sei dos que me amam e me apoiam e sei o que valho.
Bendita idade que tanto ensinas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário