quinta-feira, 27 de junho de 2024

Sobre a alegria

 

Passeios por Lisboa com filho mais velho

Casa dos pais ainda solteira

Talvez seja mesmo o que mais me faz falta  e o que me faz mais feliz. Estar e ser alegre devia ser o estado normal de pessoas normais. 

Ter leveza na alma, ver o mundo com uma certa dose de benevolência e de graça. Andamos cá tão pouco tempo que é só perder tempo ser carrancuda, entristecida, mal agradecida e demonstrando apenas burrice!

A vida é para ser alegre, agradecer pelo que se conseguiu, ou não, mas também não fez falta, ter olhos humorados que conseguem ver, muitas das vezes, o ridículo das situações e das pessoas.

Sempre fui assim! Sempre me ri de tudo e sempre encarei a vida com imensa leveza. Acredito que tudo se resolverá e que, em cada dia, temos como obrigação moral aproveitar tudo o que vivemos.

Muita dificuldade em lidar com depressivos e pessoas que repisam sem cessar os fracassos, que algumas vezes, não o são, e que não conseguem ser leves e alegres por estarem vivos. Valha-nos isso!

segunda-feira, 24 de junho de 2024

O que me entusiasma

 


A alegria das minhas netas!

Tinha comprado um livrinho pequenino para a Maria que ela adorou ler. Chamava-se a Senhora Arrumada e depois de o ler comentou: Ó vovó a senhora devia chamar-se era  a senhora sem cérebro! O livro era hilariante, cheio de trocadilhos e muito cómico. 

Fui à FNAC tentar encontrar mais. Já só havia alguns em catálogo que  pedi para enviarem e que comprei para lhe oferecer. Ficou contente e a lê-los  dizendo ainda que não tinha comprado toda a coleção. Já não havia mesmo porque está esgotada a colecção! 

Fui pesquisar o autor porque Hargreaves é um nome muito comum nas pedagogias e um dos autores que adoro  ler e estudar. 

Aqui vai: Roger Hargreaves, autor da colecção destes livros,  foi um autor e ilustrador britânico de livros infantis. As suas histórias são simples, e singelas, combinadas com ilustrações de cores vivas e traços fortes. Permaneceram na cultura popular por mais de 25 anos, foram traduzidas para15 idiomas e venderam mais de100 milhões de exemplares em todo o mundo.

Está explicado. A Maria tem muito bom gosto!

Vamos falar de...férias!

 


Ah e tal as pessoas em Portugal vivem mal e nem de férias vão! Qual quê! Está tudo cheio! Seja caro ou barato (atenção que eu vi alojamentos a 4000 euros para uma semana) o português gosta de férias. É claro que tem razão!

Isto são ideias minhas de poupadinha parva que acha sempre que vai encontrar uma casinha maravilhosa com piscina por um preço módico! Nem me conseguiria divertir a pensar que estava a gastar muito dinheiro, mas isso sou eu com esta minha costela de judeu que não me deixa viver a vida em pleno!! 

Ás vezes pergunto-me por que razão os meus pais me educaram assim! Ia-se, pagava-se, o dinheiro saía da conta por inteiro, sem prestações, graças a Deus e a mim e pronto, em Setembro  não se falava mais nisso! Não consigo, não teria paz e continuo à procura do refúgio perfeito. Talvez encontre! Figas!!

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Para aqueles que estão a pensar ser professores

 


Vão em frente, sem medos. 

É uma profissão com um reforço positivo de outra índole. Marca-nos a alma. Não temos o chefe a dizer-nos que somos os maiores mas sentimo-nos os maiores através de sorrisos, de tímidos apertos de mão, de algumas conversas francas, de alegrias interiores quando sentimos que aquele aluno progrediu, começou a entender, começou a gostar, ganhou caminho como costumamos dizer. 

vão em frente! Vão ter dias péssimos onde quase nada faz sentido, mas dias maravilhosos em que nos sentimos apreciados e responsáveis por aqueles seres ainda em formação. 

Vão em frente e deliciem-se quando daqui a uns anos encontrarem os vossos alunos que vos cumprimentam com um " lembra-se de mim?"  nos sítios mais improváveis. Pode ser até o gabinete médico onde entrei o outro dia para encontrar uma antiga aluna super competente e super simpática e que de um momento para o outro o meu cérebro  trouxe sentadita na carteira, tímida e atenta. Tão diferente da mulher segura que ali estava à minha frente.

Vão em frente. Façam coisas diferentes. surpreendam os alunos, encham-se de mundo para lhes transmitirem, procurem juntos se for necessário. Riam com eles da vida, do dia a dia e das palermices.

Vão em frente e estejam atentos aos problemas deles. Mesmo aqueles que não se descobrem à primeira. Falem, procurem, transmitam a vossa opinião. 

Vão em frente e ensinem com qualidade. Aprendam muitas maneiras de dizer o mesmo porque há muitos modos de aprender. 

Vão ver que terão uma vida cheia. 

Continuando...

 


Os alunos sabem muito bem quem se importa com eles e quem os respeita. Não é necessário dizer nada. 

Não é necessário deixar de ser a autoridade  dentro da sala de aula. Há que haver um líder e tem de ser o professor. A liderança tem de ser segura e aumentar a confiança dos alunos. Nunca pedir nada que não se pratique. Foi uma dos elogios que uma mãe me fez num final de ano e de que nunca me esqueci: a professora nunca pediu nada a nenhum aluno que não fizesse primeiro. Se se pede a um aluno para ser pontual, o professor tem de ser pontual. Se se pede para entregar os trabalhos dentro do prazo estabelecido, também o professor o tem de fazer e por aí adiante. Nada de complexos de superioridade que não sejam assentes em sabedoria ou em saber estar e fazer. 

Ter tempo para os alunos. Conversar com eles quando ficam para trás nos intervalos.  Há sempre algo importante que querem transmitir. 

Ensinar pormenores mesmo que não estejam nas planificações. Muitas vezes é isto que fica. Tantas e tantas vezes que encontro alunos adultos que me contam histórias que lhes contei e de que já não me lembro! Ficou! Fez diferença. Isso é importante. 

Ensiná-los a falar em público. Dar-lhes regras práticas para um discurso oral sem falhas e que prenda a atenção dos ouvintes. Eles gostam tanto de experimentar e aprender e e verificar que dá certo. No futuro, esta competência ser-lhes-á tão útil!

Ensinar-lhes regras de organização escolar.  Como manter tudo sob controle nas diferentes disciplinas.  O uso do caderno de notas, calendário do telemóvel ou apenas o bloco de notas digital com lembretes. 

Ver em cada um um o potencial que eles não veem e partir sempre de cima. Pouco a pouco, eles percebem que são capazes.  Mesmo que não em todas as áreas do saber, em algumas delas. 

Adoro alunos. Do mais inteligente, super apoiado pela família, até àquele que chega a casa ao final do dia  e não tem ajuda de ninguém. O patamar não é igual. Cabe à Escola diminuir a diferença.

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Sobre as medidas educativas

 


O outro dia, ao ouvir falar o ministro da educação, estava a pensar que todos eles deveriam passar um ano, pelo menos, na escola pública para saberem como funciona e, só depois, poderiam decretar medidas educativas para salvação do sistema. 

Tive a sorte de ter feito estágio integrado na Universidade de Coimbra com dois orientadores fora de série. Já com alguma idade, bons profissionais, todas as 4ª feiras nos reuníamos para falar e modificar tudo o que tinha corrido menos bem na semana anterior. Sem juízos de valor ou críticas íamos aprendendo que algumas das estratégias não funcionavam e outras, muito mais simples, funcionavam muito melhor. 

Não esquecer que lidar com crianças ou adolescentes não é o mesmo que lidar com papéis ou estar a resolver assuntos a uma secretária. Os alunos são pessoas em formação e temos de ter isso sempre em linha de conta. 

Depois deste ano não me considerei lançada "às feras"! Tinha ferramentas poderosas que com mais aprendizagem com os colegas mais velhos fui aprimorando e descobrindo. 

Enquanto Coordenadora de Departamento Curricular fiz sempre um pouco este papel com as colegas que chegavam sem nunca terem dado aulas. 

Se eu fosse o ministro o que diria neste momento da situação do ensino público?

1 - Os professores com mais tempo de serviço e mais perto da reforma poderiam ter a hipótese de ficarem a ajudar um grupo de colegas que estivessem pela primeira vez no ensino. Tanto para aprender! 

Não se grita quando há barulho na sala. Fala-se cada vez mais baixo e o ruído reduz.

 Quando há um aluno  mal comportado, chegamos perto dele. Se for necessário, permanecemos por um bocado continuando a aula junto dele.

 Os alunos não devem estar muito tempo a ouvir. Entremear uma explicação curta com tarefas exequíveis relativas ao que foi explicado. As tarefas podem não ser digitais. Os alunos gostam de escrever, de ler, de resolver.

 Em turmas com alunos com muitas dificuldades colocar tarefas escritas,  com um exemplo resolvido e a seguir tarefas repetitivas e com baixo grau de dificuldade de modo a fazê-los sentir que são capazes de a resolver. Nenhum aluno se motiva se a tarefa tiver um grau de dificuldade muito superior ao conhecimento adquirido. Pouco a pouco, ir aumentando a dificuldade mas mantendo o esquema. Seguir o método Kumon dá sempre bons resultados.

 Tratar os alunos sempre com respeito. São pessoas. Por serem mais novos, nada permite que não seja assim. Tentar perceber o porquê de certos comportamentos.  Por vezes, percebe-se que face à vida de cada um, até é muito bom naquilo que   faz e realiza um esforço titânico para estar ali e chegar onde chega. Cada aluno é um caso.

 Saber explorar o erro numa aula é uma ferramenta importantíssima que, muitas vezes, faz a diferença nas aprendizagens. Entrarem em silêncio nas aulas e saírem por filas para evitar aglomerados também transmite ordem e disciplina.

Ouvir o que têm a dizer os alunos. Aproveitar, sempre que possível, as suas contribuições e dar-lhes visibilidade. Aumenta a auto estima de cada um deles. 

Ensiná-los como se estuda a disciplina. Perceber quais os métodos de estudo que utilizam e como podem melhorá-lo.

Tudo isto podia ser ensinado por docentes com tarimba que passassem o seu testemunho às gerações que se quer que entrem mas não se lhes dá condições para  o fazerem com qualidade. 

2 - Aumentava significativamente o ordenado dos professores no primeiro escalão de modo a que  os jovens se tentassem, mais que não fosse,  pelo ordenado. Com um pagamento tão baixo, a escola pública não consegue atrair docentes de qualidade. 

3 - Um técnico superior por agrupamento para diminuir a burocracia? Coitado do técnico!!! Há que diminuir sim, mas doutro modo. As reuniões têm de ser diferentes, as atas de 18 páginas repetindo sempre a mesma coisa têm de ser reduzidas. Coloca-se na primeira acta a informação importante relativa a cada aluno e, só se mudar alguma coisa, se refere posteriormente. Contactos com os encarregados de educação? Se fica registado noutro suporte, para quê em acta? Projecto de Educação Sexual com número de aulas indicado em legislação? Então por que razão também não existe um de educação ambiental, outro de educação cívica, outro de educação emocional e por aí adiante? Não será que o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória (PASEO) terá já isto tudo contemplado?

4 -Tarefas classificatórias com respectivas rúbricas de avaliação para cada uma. Não seria muito mais simples, no início de cada ano, o aluno  ter em seu poder estes documentos e a partir daí, como avaliação contínua que é, poder ser avaliado sem mais documentos estafantes?

5 -Planificações- Diminuir a complexidade com a ajuda do que já existe no mundo digital. Se se adopta um livro, a planificação que vem com ele tem, com toda a certeza, muito a ver com o modo como decorre o ano e o trabalho que se desenvolverá. O trabalho prévio esteve na adopção do livro.

Muito mais há a dizer. Isto é só um começo.

O norte nunca desilude

 


Apesar da chuva intensa que me fez lembrar outros Verões por essa Europa fora há alguns anos atrás. 

Tudo mudou mas, de vez em quando, ainda vêm à mente, lá de muito longe, cheiros e ambientes de outros tempos com filhos pequenos.

Agora éramos só duas irmãs a falar de nós e a fazer o que gostamos. Ambas adoramos o norte. Foi para aí que fomos. Um património cultural fora de série. Um cuidado na reabilitação espectacular. Restaurantes com muito bom nível e uma comida deliciosa.

Penso que, para sermos felizes, todos os seres humanos deveriam ter uma irmã! Companheira, um pouco mãe, cuidadora, atenta, conselheira. 

domingo, 16 de junho de 2024

A preparar nova viagem

 


Li algures que não se deve perguntar quantos anos fizeste mas sim quantos anos tens para viver. Eu, se tudo correr bem, nem chego a ter 30. Começo a sentir o aconchego do lar. Isto é muito mau sinal. Começa a ser penoso partir. Sem planos, ainda pior! Combato todos os dias esta ideia de sofá e livro mas  sinto-os como o início de algo que não quero seguir. 

O meu motor de busca preferido neste momento é o booking. Faço listas de hotéis incríveis e penso que algum dia hei-de chegar lá. Gosto de hotéis. Daqueles grandes, cheios de mordomias e em que ninguém quer saber de ti,  se não chamares. Gosto de mosteiros transformados em hotéis de 5 estrelas, de palácios que mudaram de dono, de pormenores de decoração únicos.  Gosto do charme do clássico.

Pelo meio adoro descobrir novos spots com artigos de qualidade. É o que vou fazer. Depois direi se encontrei algo novo ou me limitei aos já conhecidos que tanto adoro.

Aproveitar os dias que passam, a companhia, as paisagens, o sol e tudo o resto que damos por garantido mas não o é!!

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Educar não é isto

 


Fui tomar  café e encontrei uma aluna, tímida, com um sorriso lindo e com vontade de aprender. Sorri para ela que estava meio escondida atrás da mãe uma senhora muito nova e decidida. 

Dei por mim a elogiar o comportamento e a motivação da filha  e ela a queixar-se que a filha não percebia nada de Matemática e ela também não conseguia ajudar porque não percebia nada daquilo!!!

Continuei motivando, indicando novos caminhos que actualmente existem e que, se ela quisesse, sempre é tempo de recuperar mesmo quando se sentem dificuldades porque era motivada e resiliente.

A mãe, do alto da sua sabedoria, respondeu: eu acabei o 12º ano na escola profissional e a muito custo. Detestava a escola e foi um grande alívio quando me vi livre dela!!

A aluna, atrás da mãe, olhou para mim, sorriu e pediu um gelado!

Assim se motivam os filhos para a aprendizagem! Talvez pela negativa! Quem sabe?

Falar sobre educação

 


Este ano, pela primeira vez, tive uma experiência diferente. Como não podia estar muito tempo em pé, um grupo de alunos   saía da sala de aula e vinha ter comigo à biblioteca escolar. Antes, articulava com a colega da disciplina de Matemática os conteúdos a trabalhar. 

Os alunos, cerca de 4 ou 5,  vinham motivados, traziam os materiais e normalmente sabiam muito bem o que vinham realizar. Tiravam as suas dúvidas com facilidade e não havia tempos mortos naqueles 50 minutos. 

Neste final de semana fizeram o balanço. Deixei-os falar. Curiosamente, só que por outras palavras, disseram o mesmo que eu: gostaram muito, tiravam as suas dúvidas com muito mais facilidade porque em espaço de aula receavam que o outros se rissem deles, notaram que não havendo barulho, aprendiam melhor e estavam mais concentrados, o facto de me terem sentada na mesma mesa fazia com que não pudessem estar distraídos e sem fazer nada, em cada aula aprendiam muito mais matéria o que se tornava uma mais valia porque, na aula seguinte e com a turma, além de poderem rever os exercícios ainda sentiam maior confiança  pelo facto de já dominarem os conteúdos. 

Esta seria a escola ideal. Grupos pequenos em que o professor, por estar tão próximo, fazia com que trabalhassem mais e melhor. É impossível de concretizar mas gostei imenso desta experiência. 

Pré requisitos importantes: um ambiente calmo, uma boa relação professor aluno e uma boa articulação com a docente da disciplina.


Fim de tempo com alunos

 


Amanhã lá vão eles embora para o seu tempo de descanso. Li algures que ser professor é criar uma família todos os anos de que se despede no final de cada ano! É mesmo assim!

Este ano não senti isso porque não tive turmas mas somente grupos de alunos e menos vezes por semana cada grupo. Não deu para os conhecer bem, para lhes conhecer as piadas e as traquinices. Também não chegou para atar laços fortes de amizade. Entrei só em Março e ainda debilitada. 

Sentia falta deles. Estar com gente jovem faz com que fiquemos jovens por mais tempo. Faz pensar a vida, o futuro, o nosso e o deles. Quando já estamos pelos cabelos de cansaço não temos tempo de pensar deste modo. 

A minha paragem forçada fez-me sentir falta de coisas e de pormenores que eu antes abominava. Coisas da vida.

O sofrimento transforma-nos. Este foi sempre o meu lema e a minha experiência está sempre a dar-me razão.  Empodera-nos, faz-nos viver a vida de forma diferente. Ajuda a descomplicar vértices difíceis e a ver maciez onde antes se viam apenas picos. 

Ensina-nos outros caminhos, leva-nos à aventura. Centra-nos no importante.

Tanta coisa que o sofrimento nos trás e nós sempre a fugir dele! É humano!

Depois dele ter passado, ou a maioria dele, podemos ver claro no fundo do túnel. Só nessa altura.

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Fim de semana longo e atarefado

 


Dei por terminadas todas as alterações e aumento de comodidades da casa da praia. Tudo a postos. 

A minha faceta de gestora a top. Muito feliz comigo mesma. 

Muitos pormenores de requinte tratados,  tal e qual como eu gosto.

Fico sempre contente quando a minha intuição se transforma em realidade. 

Muitos projectos ainda por concretizar mas em outras áreas. A minha cabeça não pára. Continuar a destralhar cá por casa. Num dos últimos fins de semana saiu um camioneta de coisas inúteis. Nem dei por falta de nada.

  Ganhar coragem para deitar os livros e cadernos do liceus dos meus filhos no papelão. Já tentei várias vezes. Não consigo. Parece que estou a deitar parte da vida deles comigo para o papelão! Continuam na garagem em grandes sacos de plástico! Coisas de mãe!

sábado, 8 de junho de 2024

Serão memorável.

 



Há algum tempo que andava a planear este jantar de aniversário. Foi tão bom estar com os de sempre! Comer a mousse que já não comia há anos, escolher o bolo com todo o carinho do mundo e ver a minha irmã feliz.

Rir e falar com os que nos acompanharam sempre são sensações  de plenitude e de liberdade enormes. Poder dizer tudo o que sentimos sem filtros  porque sabemos que nos conhecem tão bem que sabem que é mesmo assim! Rir de nós próprios e das nossas incongruências. O vocabulário  desce de nível mas não faz mal!

Vim embora de coração cheio!

sexta-feira, 7 de junho de 2024

Alguém muito especial faz anos!

 


A minha irmã do coração faz anos hoje! Mais uma década para viver com ela! A pessoa que me faz rir e me faz sentir querida. A pessoa cheia de atenções a mim e aos meus. A pessoa que me põe os pensamentos alinhados quando emaranhados e confusos que sei lá,  a pessoa que está sempre pronta a partir comigo para qualquer lado, que isso não interessa nada,  como companhia, a  pessoa que me puxa para a terra quando necessário e voa comigo nos momentos de felicidade. E já foram tantos!

A pessoa que está lá sempre, sempre e que nunca desilude! A pessoa que eu amo do fundo do meu coração. A pessoa a quem desejo toda a felicidade a que tem direito se o mundo fosse justo com quem é bom!

Tenho pena de não passar o dia com ela! Coisas da vida!

Que seja um dia leve e feliz.

Love you!

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Coisas que sinto


O outro dia li um comentário de alguém que tinha estado a ver este filme mais uma vez e, como sempre, tinha acabado a chorar.
Ficava sempre com a esperança que ela saísse do carro e fosse com o seu amor. Não foi!
Podia ter sido eu a escrever isto! Momentos e decisões que marcam uma vida!
Mexeu comigo!

Voltar para aqui

 


Acabar de resolver pormenores que ainda faltam. Gosto de que o que ponho à disposição de outros esteja perfeito. Gosto que gostem!

Faço e decoro como se fosse eu a usufruir durante todo o Verão. Este ano não vai ser assim. Ando entusiasmada com as mudanças.

A regra é rentabilizar.

Essa obscuridade da vida dos outros

 


Nunca sabemos  os impedimentos, as dificuldades, as felicidades da vida dos outros. Vamos recolhendo sinais, tantas vezes  errados,  e fazemos juízos de valor. Tão boa aquela vida! Tão mau, pelo que está a passar. Não estou a falar em redes sociais. No dia a dia, muitos antes delas, já acontecia!

De vez em quando, caímos em nós. Verificamos por momentos de fraqueza que vislumbramos ou comportamentos do outro que não cabiam no boneco traçado,  que não é nada como pensávamos. Ou melhor, ou pior nunca se assemelha. O mesmo acontecerá com as nossas vidas aos olhos de quem nos rodeia e nos conhece pouco. As nossas lutas, medos, ilusões, pequenas felicidades, ficam sempre connosco porque por mais que estejamos acompanhados nós somos sempre sozinhos.

Somos nós. Nascemos sozinhos e morreremos sozinhos!

Enquanto por cá andamos, poderemos ter a ilusão de que caminhamos sempre de mão dada e que alguma coisa que nos esteja destinada poderá ser atenuada ou retirada por essas mãos amigas que nos amparam. Pura ilusão. Teremos que viver tudo o que nos está destinado!

terça-feira, 4 de junho de 2024

Cada vez mais próximo

 


Tenho uma lista de coisas para fazer e viver nos próximos anos. 

Uma delas é percorrer parte da route 66 de que sempre ouvi falar e que sempre me puxou até ela.

Recebi este fim de semana esta maravilha de livro. Com fotos muito antigas e outras do agora e a recomendação para não desistir dos meus sonhos.

Uma vontade forte de começar a viagem apoderou-se de mim!

Vamos lá!


segunda-feira, 3 de junho de 2024

A Clarinha e os seus 4 anos!

 


Nasceu na altura péssima da pandemia mas encheu de luz os nossos corações! É a menina mais meiga que conheço. Atenciosa, brincalhona e atenta ao sentir dos outros. Estar com ela e com as conversas dela são momentos para a vida. 

A maneira de falar e de explicar as coisas derrete um coração. A ternura que emana dela também. 

Tem um riso lindo e por vezes maroto quando sabe que o adulto não aprova mas desarma completamente. 

Ainda vamos ter muitas aventuras juntas minha querida neta. 

Boa viagem! A nossa frase secreta!

O reboliço do sentir

 


Por estes dias tem sido muito difícil gerir emoções e pensamentos. Umas notícias vêm de um lado, outras conversas vêm de outro, os sentimentos à  flor da pele, o passado que nos envolve em fotografias de outrora que nos lembram o que fomos, o medo do futuro e as carapaças que a vida nos foi colocando.

Seguiu-se uma vontade enorme de me esticar ao máximo para rebentar com a carapaça que me envolve há anos em demasia. Fiquei com saudades do tempo em que me sentia em casa, com os meus, sendo eu, sem ter de fingir, com quem sabe as minhas histórias de cor, sem maneirismos de espécie alguma e a fazer apenas o que me dita a alma. As decisões dos outros serão apenas as decisões dos outros.

A leveza de alma que sinto quando estou com os meus não se iguala a nada! Posso ser apenas eu! Com a minha singularidade, o meu riso e as minhas piadas entendidas a 100%.

Quando entro no mundo real, surge-me muito a ideia da história  do velho, do burro e  da criança. Faça o que fizer, está sempre mal. Então, vamos ser nós.  Apenas nós com a nossa alegria e com tudo o que aprendemos. 

Este fim de semana foi muito especial e de um significado enorme! Para mim! Não interessa que não tenha sido para os outros.

Há ainda um pormenor que me irrita.  Eu não dei permissão a ninguém para  opinar sobre o que devo fazer. 

Grandes mudanças se avizinham!  Vou conseguir! Por mim! Pela minha felicidade!