segunda-feira, 3 de junho de 2024

O reboliço do sentir

 


Por estes dias tem sido muito difícil gerir emoções e pensamentos. Umas notícias vêm de um lado, outras conversas vêm de outro, os sentimentos à  flor da pele, o passado que nos envolve em fotografias de outrora que nos lembram o que fomos, o medo do futuro e as carapaças que a vida nos foi colocando.

Seguiu-se uma vontade enorme de me esticar ao máximo para rebentar com a carapaça que me envolve há anos em demasia. Fiquei com saudades do tempo em que me sentia em casa, com os meus, sendo eu, sem ter de fingir, com quem sabe as minhas histórias de cor, sem maneirismos de espécie alguma e a fazer apenas o que me dita a alma. As decisões dos outros serão apenas as decisões dos outros.

A leveza de alma que sinto quando estou com os meus não se iguala a nada! Posso ser apenas eu! Com a minha singularidade, o meu riso e as minhas piadas entendidas a 100%.

Quando entro no mundo real, surge-me muito a ideia da história  do velho, do burro e  da criança. Faça o que fizer, está sempre mal. Então, vamos ser nós.  Apenas nós com a nossa alegria e com tudo o que aprendemos. 

Este fim de semana foi muito especial e de um significado enorme! Para mim! Não interessa que não tenha sido para os outros.

Há ainda um pormenor que me irrita.  Eu não dei permissão a ninguém para  opinar sobre o que devo fazer. 

Grandes mudanças se avizinham!  Vou conseguir! Por mim! Pela minha felicidade!

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