Nunca sabemos os impedimentos, as dificuldades, as felicidades da vida dos outros. Vamos recolhendo sinais, tantas vezes errados, e fazemos juízos de valor. Tão boa aquela vida! Tão mau, pelo que está a passar. Não estou a falar em redes sociais. No dia a dia, muitos antes delas, já acontecia!
De vez em quando, caímos em nós. Verificamos por momentos de fraqueza que vislumbramos ou comportamentos do outro que não cabiam no boneco traçado, que não é nada como pensávamos. Ou melhor, ou pior nunca se assemelha. O mesmo acontecerá com as nossas vidas aos olhos de quem nos rodeia e nos conhece pouco. As nossas lutas, medos, ilusões, pequenas felicidades, ficam sempre connosco porque por mais que estejamos acompanhados nós somos sempre sozinhos.
Somos nós. Nascemos sozinhos e morreremos sozinhos!
Enquanto por cá andamos, poderemos ter a ilusão de que caminhamos sempre de mão dada e que alguma coisa que nos esteja destinada poderá ser atenuada ou retirada por essas mãos amigas que nos amparam. Pura ilusão. Teremos que viver tudo o que nos está destinado!
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