domingo, 30 de março de 2025

Já disse que o preto estava em alta?

 


Aqui está a prova. Este conjunto, apesar de bonito, eu tentaria alegrá-lo com um contraste qualquer em cor contrastante. Gosto muito dos pratos. Talvez substituísse também a toalha.

Por que razão não falho uma feira de velharias

 


A maior parte das vezes não compro nada. 

De vez em quando, aparecem estes achados que passam despercebidos a quem não sabe mas não a mim. 

Estes pratos em muito bom estado são dos primórdios da Vista Alegre a avaliar pelo tipo de marca. Foram muito baratos. Embora não os necessite, não consigo resistir. Um dia encontrarão o sitio certo. Como todos os objectos à minha volta. Como tudo na vida, a tender para o equilíbrio.

Paixões

 


Continuando o meu  gosto por mesas diferentes, hoje foi o tempo de novas abordagens. Pratos novos, para os quais  é necessário pensar  novas combinações sempre com qualquer pormenor de originalidade. Aqui usei copos pretos, opacos a combinar com o preto dos pratos. Vão fazer mesas lindas! O preto está em alta na decoração. 

Vamos a isso.

Belas tapas

 


Ontem ao almoço, o empregado perguntou se quereríamos umas tapas. E de   que se trata?

Uns carapauzinhos fritos para iniciar! Que maravilha! Quentinhos, frescos, a saber a mar!

Fã das "tapas" portuguesas, com toda a certeza!

quarta-feira, 26 de março de 2025

Coisas nubladas no pensamento

 


Quando me lembro do tempo da pandemia tudo é estranho e confuso. Foram dois períodos em casa e começo a confundir os dois períodos porque se passaram com turmas diferentes em anos letivos diferentes. 

Tirei esta foto com uma turma querida depois de termos regressado à escola e ainda todos de máscara.

Dei com ela o outro dia e tudo me pareceu irreal. O certo é que as aulas eram assim, estranhas e diferentes. Tinha dificuldade em perceber os alunos mas os olhos falavam muito.

Onde andam agora queridos alunos? 

Coisas em que penso

 


Quando não tiveres tempo para tudo, procura realizar aquilo que realmente gostas de fazer. Algo criativo que acrescente felicidade e realização aos teus dias.

Por exemplo: entre concretizar a renovação de uns candeeiros de mesa de querida mãe que ainda tenho ou passar a ferro um monte de roupa, escolho sem pensar a primeira tarefa. Procurar tecido, escolher a forma dos abatjours, dar um retoque na tinta dourada et voilá

A roupa, mesmo que espere uma semana, não se estraga nada!! 

O meu bem estar e o meu espírito criativo  agradecem.

Pelo meio, ainda tempo para um tratamento corporal e umas compras em saldo para a casa da praia. Tarde bem aproveitada.

terça-feira, 25 de março de 2025

Dia de consultas

 


Manhã cedo a de cardiologia. Os exames não estavam bem mas a notícia não me apanhou de surpresa. Coisas da vida. Mudança na medicação e até Setembro, com novo holter ainda em Julho. 

Da parte da tarde, medicina do trabalho. Continuar a trabalhar com alunos em pequenos grupos. 

Arranjar forças para continuar motivada pela vida e pelo mundo. Há dias em que é difícil. Tudo é negro e uma sensação de ingratidão e de injustiça tomam conta de mim. Não é só uma sensação. É a realidade da minha vida. Acrescente-se que eu lido muito mal com a falta destes dois sentimentos que considero importantíssimos no relacionamento entre as pessoas.

segunda-feira, 24 de março de 2025

Conversas com a minha adolescente interior

 


Quando era adolescente, passei alguns períodos de tempo sozinha o que não foi, de todo, favorável à minha psique e à minha auto estima.  Naquele tempo, nunca ninguém tinha tempo para pensar nestas consequências, era a vida, as circunstâncias e pronto! Comecei a ter ataques de pânico sem lhes saber o nome, que só acalmavam quando ia dormir a casa da amiga que vivia a umas ruas da minha casa. Alimentava-me pessimamente. Tinha preguiça de fazer almoços e jantares e comia o que aparecia. Muito mau mesmo. Achava-me feia, sem graça e sem atitude. Disfarçava tudo o que podia mas não era o suficiente. 

Acompanhava aos fins de semana os meus irmãos em festas e convívios mas, quando se iniciava a semana, a solidão instalava-se. Tudo escrito nos meus caderninhos que me foram servindo de catarse. 

Tornei-me muito sensível à crítica e considerava que todos eram merecedores, menos eu. Quando entrei num curso universitário que detestava e que escolhi mais ou menos à sorte por falta de ajuda e por estar sozinha, complicou-se tudo. Sabia que tinha de caminhar para a frente e assim fiz. Encontrei um caminho paralelo na via educacional que me trouxe muitas alegrias. Tive sorte. 

Esse tempo, ainda bem vivo dentro de mim, trouxe-me tanta mas tanta insegurança que foi a minha maior batalha ao longo destes anos. Hoje sinto-me livre, sei o que quero, o que é importante, o que dispenso, o que vale a pena. Tenho pena de não ter tido esta atitude muitos anos mais cedo na minha vida. 

Olho para fotos antigas  e vejo uma mulher jovem e bonita. Não era isso o  que  espelho me dava. Não lutava por nada porque me sentia, à partida, derrotada por todos os outros, muito mais brilhantes, capazes e merecedores. 

Quando olho e falo com a minha adolescente interior, agradeço o ter-me livrado desta carapaça negra que me enevoou anos tão importantes. 

É o que é, como costuma dizer filho mais velho. 

domingo, 23 de março de 2025

Estive com as minhas netas

 


O melhor tempo do mundo! Cada uma com a sua personalidade mas emanando sempre o fio que nos amarra e amarrará para sempre. Os risos, a personalidade que aflora, os ditos os gestos, os abraços, o esticar os bracinhos e abanar as mãos porque quer colo, tudo me derrete. 

Viver com elas no coração! Tudo tem graça, tudo é leve, tudo é felicidade. Entro na onda e entro novamente na minha criança interior. Riem e acham piada e eu fico feliz. Muito leve!!

Clarinha, o teu desenho, derreteu-me. Já está no sítio do costume para que o veja todas as manhãs. 

Obrigada minha neta bondosa e doce!

quarta-feira, 19 de março de 2025

Hoje é o teu dia! Como todos os outros.


 Sempre presente na minha vida e nos meus dias. Sentindo a tua mão que me guia e ampara. Ouvindo as soluções que aparecem do nada como antigamente tu me aconselhavas. 

Achavas-me piada! Eu sei! Sempre soube! Exagerava muito para te fazer rir ou sorrir que não eras homem de grandes manifestações! Gostava de te contar histórias em que o exagero estava sempre presente porque tu achavas graça. 

A tua presença transmitia-me uma paz que nunca mais senti! 

Somos parecidos física e psicologicamente! Percebia-te sem ser necessário conversar. Sabia quando estavas feliz e quando algo te preocupava. Sabia ler-te com muita facilidade! 

A única pena são os abraços que não te dei, por pudor talvez, e as palavras de amor foleiro que pensei que não apreciavas. Presentemente, penso que terias apreciado e muito. 

Agora já deves ter percebido que, cá em  baixo, sentimos muito a tua falta e falamos muito de ti e das tuas proezas.

 Tinhas tanta graça! Saudades imensas dos teus ditos e dos teus ensinamentos.