segunda-feira, 28 de abril de 2025

O sol continua a brilhar

 


Muitas coisas para fazer e para resolver. Assuntos que me tiram da zona de conforto mas só assim poderão ser resolvidos.  Muitas questões em mente arrastando-se nos dias e estragando as noites.

Ontem, foi dia de colocar a casa em ordem. Soube bem. A mudança traz sempre alguma paz. Sou entusiasta da mudança,  da melhoria e do bem fazer. 

Voltar aos meus alunos. Aos seus problemas e impedimentos que não os deixam progredir. Desfazer nós mentais  que se avolumam quando estão por casa. Gosto mesmo de ensinar! Penso até que é uma forma de não envelhecer tão depressa. 

Boa segunda-feira. 

domingo, 27 de abril de 2025

É Domingo! Que bom!

 


Apesar de se seguir uma segunda feira negra, acordei com a ideia feliz de que tenho 24 horas para estar bem, feliz  e a fazer o que gosto! Com calma, rever as roupas que comprei, fazer novas combinações com o que já tenho, descobrir peças que já não uso há anos e que até são giras, apanhar sol na minha querida varanda onde um casal de aves faz ninho. 

Uma ideia fixa de que necessito de qualquer coisa doce. Arroz doce por exemplo!! Enquanto vou ali passar a ferro vou fazê-lo na bimby. 

Deixar passar o tempo lentamente e apreciá-lo. 

Hoje é hoje. Amanhã, logo se vê!

sexta-feira, 25 de abril de 2025

A razão do optimismo

 


Sou uma optimista  a100%. Vejo sempre o lado bom das coisas e se não vir é porque provavelmente não vai acontecer.

Ultimamente, desenvolvi a teoria sobre umas quantas peculiaridades  dos optimistas que ajudam muito. Ter sempre projectos em mente, grandes, médios ou pequenos o que interessa é ter algo que nos dê muito gosto concretizar. Sonhos para realizar. Podem ser sonhos de ir ali ao Algarve passar um fim de semana, fazer uma viagem, permanecer em sítios que me agradam, estudar e aprender algo que ainda não sei e me interessa ou, simplesmente,  confecionar uma refeição muito boa para as visitas ou mesmo só para dois. Gosto de imaginar e de criar algo novo todos os dias.

Ontem estava stressada com uma consulta de cara metade que podia ter consequências desagradáveis se algo não estivesse bem. Acordei ansiosa, limpei a casa, arrumei as malas e lá fomos. Na sala de espera resolvi pesquisar alojamentos para férias. Apareceu um dos  que é há muitos anos um dos meus favoritos.  Pensei-o inatingível mas, naquele momento, ter marcado ali uma semana de férias, fez o meu dia. É lindo!

Na consulta estava tudo bem! 

Não se imagina o meu contentamento no regresso a casa. Vivo destas pequenas coisas, deste viver os dias com o melhor que se tem e tentando afugentar os medos para bem longe. 

Hoje faz sol e estou contente. 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Dia de cuidar de mim

 Marcar sessões de cuidado porque nestes dias é necessário sentir que estamos bem. Por aqui começo a encontrar sítios de que gosto e onde sabem mimar-me.

Parece supérfluo mas é muito importante para mim. 

Cada um com as suas manias. 


terça-feira, 22 de abril de 2025

Faz sol

 


No meio da tristeza da partida do papa Francisco, fica a esperança de que o seu seguidor pegue no seu legado e o engrandeça, se tal for possível.

Ser católico é acreditar, mesmo que não se perceba, porque sabemos que a sabedoria de Deus vai muito para além da maior esperteza humana. Um dia tudo fará sentido!

Aqui, neste vale de lágrimas, há que acreditar e elevar os nossos corações não dando muito  ênfase ao que vai acontecendo e olhando para o que nos rodeia com sentido de humor e vendo a graça das coisas,  mesmo nos acontecimentos mais difíceis.

Foi o grande ensinamento da minha família que eu trouxe para a minha vida. O sentido de humor mesmo nas chatices da vida. Rir de nós próprios é sinal de sabedoria e de humildade. Há lá coisa mais engraçada de observar do que um emproado cheio de si, da sua sabedoria e do seu grande valor?

Todos acabamos do mesmo modo, todos temos dons e todos temos fraquezas. Para quê a soberba? Normalmente encobre muito lodo.

Vou ali tentar andar um bocado e ver o mar do meu contentamento. 

sábado, 19 de abril de 2025

Bom tempo rima com mar

 



Continuamos por aqui com bom tempo e passeando em terreno direito. Está a saber bem este silêncio pascal. Colocar no lugar pensamentos desalinhados que me estavam a perturbar. Tudo certo.

Fazer coisas de que gosto. Pensar em novos projectos para nós. Mudar comportamentos que não me levam a lado o nenhum e só me perturbam a mente. 

sexta-feira, 18 de abril de 2025

O mar que acalma a alma


 Viemos até à casa da praia. Dias calmos, dormir até tarde, caminhar, passear, ver o mar.

Estava mesmo a precisar de lavar a alma! Deixar para trás coisas que me magoam ou não fosse a Páscoa o tempo da ressurreição.

Hoje, numa igreja do século XV, participei nas cerimónias da sexta feira santa. Uma grande emoção tomou conta de mim. Desde os cânticos muito antigos que eu sabia de cor até às palavras do do celebrante. Que são os  meus problemazinhos comparados com a paixão de Cristo? Nada!

Aprender a agradecer  tudo o que somos.

Eu agradeço!  Todos os dias! 

quarta-feira, 16 de abril de 2025

A minha primeira neta

 


Abriu-me o coração de uma forma tão plena e trouxe-me tanta alegria que quase me sufocou com tanto amor. Ainda hoje é assim!! A sua voz é música  nos meus ouvidos! Quando era mais pequena estávamos muito tempo ao telefone, ela contava histórias e enviava desenhos e eu continuava a história. Programávamos saídas a duas e  sonhávamos com o futuro. Eram tão engraçadas estas conversas! Mais tarde quando já escrevia, vinham frases engraçadas e fazíamos vídeo chamadas. 

Um dia pediu à mãe para escrever o que sentia e eu fiz print screen que continua a ser o meu preferido. 

Comovo-me só de olhar para ele. Para um ser pequenino que tinha saudades e queria dizer que as tinha.

Depois  nasceram mais duas. Não gosto menos delas, mas o tempo é mais repartido e a atenção dividida. Tento ser o melhor para todas mas nem sempre consigo. Quando regresso penso sempre que devia ter conversado mais com uma, brincado mais com outra, rido mais com a terceira. Cada uma com a sua personalidade transformam-me em manteiga. 

A pequenina, de outro núcleo familiar,  quando estica os braços para eu lhe pegar ao colo e se ri, é o céu! 

Estados que não voltam

 


Tenho estas fotos no computador porque me lembram um tempo passado, não muito longínquo que já não volta. Fica a recordação destes tempos de alegria e de bom sentir e a vontade de estar juntos só porque sim. Tanta coisa aconteceu, tantos dias amargos, tantos dias assim assim, tanta doença, que a alegria se foi e o tempo apagou o que restava.

Aceitar que viver  é isto! Navegar entre mares revoltos que de vez em quando trazem acalmias para novamente nos fazerem balançar entre vagalhões de água e de espuma que nos toldam e nos tolhem.

Exercício todos os dias!

 


Sábados e Domingos incluídos!

Recomendação de filho que sabe disto. Difícil de cumprir, confesso. Adoro chegar a casa, calçar umas pantufas confortáveis, vestir o meu casaco de malho quentinho  e fofo e pensar: já não tenho mais nada para fazer hoje! Tempo para mim!

Ter de sair novamente? Colocar o fato de treino e ir fazer exercício? Já vou duas vezes por semana para  uma aula de que gosto imenso, já tenho pilates uma vez por semana. Não chegará?

Diz que não. Sentir-me suada e moída sempre que acaba o treino é fundamental! 

Talvez consiga um dia. Talvez quando estiver na dita reforma. Talvez o meu chip mental mude de um dia para o outro. Talvez se dê o milagre.

Toda a minha vida foi isto. Penso que já experimentei quase todos os desportos que existem!! O que gostava mesmo já não posso praticar mais. Meu querido ténis! Quanto a todos os outros... Não gosto!! Detesto correr, detesto jogos de equipa que me trazem uma ansiedade brutal e detesto ginásio com as suas regras e os seus televisores para entreter papalvos. Eu tentei toda a minha vida.  Vou continuar com as modalidades que me entusiasmam neste momento como posso e como consigo. 

No resto dos dias, ando. Devagarinho mas ando!

Gosto tanto de estar em casa no final do dia!! 

terça-feira, 15 de abril de 2025

Encontrar lições nas falhas e nos erros

 


Quando tudo corre bem, somos felizes e temos dias cheios, não aprendemos nada! Triste mas verdadeiro. Os dias passam velozes e tudo está certo. 

É ao erro e às falhas que vamos buscar forças e mudanças em nós para que não torne a acontecer, para melhorarmos como seres humanos e para que nos tornemos ainda mais humanos e merecedores. 

Obrigam-nos a mudar, a fazer guinadas no percurso traçado e, muitas vezes, nas certezas que tínhamos construído em relação à vida, às relações e às pessoas. Nada é  perfeito e é a  esta incerteza, a esta tristeza da descoberta que muitas vezes vamos buscar forças e vontade de mudança.  A muito custo, com muita dor misturada, muito questionamento  e muita amargura.

A vida é em frente com o que temos! Ponto!

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Arrepiante



Tive oportunidade de visitar o Memorial em memória das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande. Se houve acontecimento que me horrorizou nos últimos anos foram as fotos daquela estrada de morte cheia de carros queimados com pessoas lá dentro, com vidas ceifadas num momento de desespero. O que faria eu numa situação destas? Saía do carro e corria? Poderia correr? Deixava-me morrer dentro do carro? Ainda hoje, quando alguma fotografia desta estrada aparece, me arrepia. 

Parei para ver o memorial da autoria de Souto Moura. A montanha jorra água para um lago rodeado de plantas. O barulho da água acalma os corações. De lado, um friso com os nomes dos que lá ficaram porque num momento fatal resolveram meter-se nos carros e tentar fugir ao inevitável destino. De um momento para o outro. Muitos deles estavam de férias nas lindas praias fluviais que por ali há. 

A vida pode ser madrasta. 

O som da água como salvadora, uma imagem bonita de sentir e de ver.  

domingo, 13 de abril de 2025

Fim de semana no interior do País.

 


Ir para fora é bom mas, quando não se tem muito tempo nem disposição para planear, uma  quinta no interior é boa para pensarmos novamente na riqueza geral que todo o país possui. Tradições, património natural e arquitectónico, história, pessoas incríveis, boa gastronomia e por aí adiante. 

Não conhecia esta zona. Foi uma óptima descoberta. A quinta onde ficámos era linda e bem cuidada com apontamentos que gosto sempre de registar para aplicar mais tarde. Recriar é a palavra de ordem. 

A casa estava cheia de pormenores de bom gosto que não são muito difíceis de concretizar. Projectos para os próximos dias!

A calma dos dias, a vegetação, o silêncio, os espaços verdes tudo contribui para que o tempo seja bem aproveitado. Passava ali uma semana sem me custar nada. 

Portugal é um país incrível!

sábado, 12 de abril de 2025

Coisas que me fazem rir

 

Casino de Madrid numa das últimas saídas

Estava a pensar na famosa história da cigarra e da formiga!!

A desgraçada da formiga, trabalhando todo o Verão, com cargas muitas das vezes superiores à massa do seu corpo, carreirinho acima, carreirinho abaixo para ter um Inverno de fartura. Nem aprecia o sol, nem convive, nem aproveita a vida.

A  cigarra aproveita bem. Canta, encanta e vive a vida. Lá pelo meio do Inverno é capaz de ter alguns dias duros, mas pensem comigo: 

Estará certa a moral desta história? A vida foi feita para trabalhar amealhar, não viver, para que no Inverno tenhamos fartura? E se não houver Inverno? E se apodrecer toda a arrecadação do formigueiro? E se a formiga morrer no Outono?

Vamos viver os dias porque o presente é mesmo o que temos. 

Devido a estas histórias inseridas numa educação conservadora, por vezes, ainda tenho a tentação de ser formiga.

Sejam cigarras!

sexta-feira, 11 de abril de 2025

A preparar um fim de semana num sítio estranho com pessoas incríveis!

 


Era ali porque o AL me convenceu pela qualidade e a relação preço/qualidade era excelente. O sítio... estamos ainda à espera de nos maravilharmos. Uma terra banal onde nunca estive!!

Não interessa nada. Estão lá  parte das minhas pessoas e espero rir imenso, fortalecer laços e deixar memórias. Tudo o resto é secundário!

Vai chover mas poderemos sempre cantar à chuva!! Se nos apetecer, claro!!

quinta-feira, 10 de abril de 2025

O divino no meu dia a dia


 Fui à missa por alma do pai. Fazia anos hoje! Como ele gostava destes dias de aniversário rodeado pelos que o amavam. No último, estivemos todos e foi muito bom.  Agora resta a missa por alma dele, onde  penso muito nele, no que tenho dele e no que deixou em mim. Aproxima-me e  gosto disso. 

Antes da missa reza-se o terço e eu vou mais cedo para usufruir desta paz, nesta igreja tão bonita, tão cheia de história e tão solene. Uma calma inexplicável desce sobre mim e ali fico rezando e sentindo-me leve e feliz. Gosto de ir sozinha para estar comigo. Para pensar nos dias, no que é importante e no que nem por isso. Colocar tudo em perspectiva, alinhar pensamentos e decidir comportamentos. 

Vim nova, com vontade de realizações e também com muita relativização em muita coisa da minha vida. Se for é se não for também não me molesta!

terça-feira, 8 de abril de 2025

Dias longos

 


Cheios de nadas. Quando chegas à noite e reconheces que tudo o que andaste a fazer, super ocupada, não mudou absolutamente nada na tua vida? No entanto, têm de ser feitas. Cartas no correio, convocatórias, reuniões de condóminos, discussão de orçamentos,  procura de documentos, envio de emails, elaboração de relatórios e por aí adiante.

Fazer o jantar e, logo a seguir,  sentar-me no sofá e não sair de lá.  Muita coisa na minha cabeça que fervilha.  Tentar não pensar muito e deixar fluir. A passagem do tempo traz muita ordem a tudo o que me preocupa.  Muito do que me preocupa, como diria a mãe, nunca chegará a acontecer!!

Amanhã será outro dia! 

domingo, 6 de abril de 2025

Coisas que me lembram

 


Quanto mais o tempo passa mais valor dou à educação que os meus pais nos  deram. Foi uma educação integral baseada no valor do trabalho, no respeito pelo mais fraco, na verdade,  na importância do amor familiar e ainda  um grande respeito por cada um de nós e pelas nossas personalidades tão diferentes. Apreciavam-nos embora tivéssemos diferentes maneiras de estar na vida e de pensar. 

Tudo o que sou e como penso, o devo a eles! 

Na quaresma, a minha mãe mandava-me sempre comprar a Bula a casa do padre. Para os mais novos que não conhecem, pagava-se uma quantia que nos libertava de não poder carne às sextas feiras. O papel era bonito, lavrado a ouro e tenho pena de que nenhum desses documentos tenha chegado até ao presente. A minha mãe sabia o que fazia. Era o tempo das sementeiras quando ela tinha imensa gente a trabalhar nas terras. Tinha de os alimentar bem com grandes quantidades de hidratos e de carne para que as forças, perante trabalho tão duro, não faltassem. 

Não pensem que ela se esquecia do período da Quaresma na nossa educação. Nada disso!! O sacrifício era sempre em favor dos mais fracos, pobres ou doentes. Tínhamos que ajudar a vizinha a colocar a lenha no sótão porque o marido estava internado com tuberculose, tínhamos que ajudar nas tarefas agrícolas todas as primas e tias já com mais idade, tínhamos de aliviar a vida de quem já não podia. Esses eram os nossos sacrifícios todos os dias da quaresma. Nos outros também mas menos lembrados.

No dia em que recebi o prémio de melhor aluna do primeiro ano, ela considerou que eu devia repartir o dinheiro que não me fazia falta pelos pobres da freguesia. A minha liberdade foi escolher os pobres a quem iria dar  o meu prémio. Naquela altura, não considerei justo mas ela sempre argumentou que havia meninos que não podiam ir à escola e que eu só fazia a minha obrigação sem grandes sacrifícios e que devia agradecer a Deus a graça de ser inteligente. Ponto! 

Temos falado muito dela e dos gestos de puro amor que tinha para connosco. Ontem, ao telefone, a minha irmã contava-me que quando foi para a Guarda  estudar no Liceu foi necessário arranjar um local para ficar. Foi escolhido um lar residencial gerido por freiras. A diretora foi mostrar-lhe os dormitórios e minha mãe, vendo um dormitório enorme com cerca de vinte camas, decidiu ali que para a filha dela não servia e perguntou se não havia quartos mais pequenos. Havia mas mais caros, mas foi onde ela ficou. Ainda me ri porque a minha irmã confessou que gostaria de ter ficado no dormitório onde estavam as colegas da idade dela!! A mãe não queria confusões!! Ali ficou durante os cinco anos que viveu na Guarda até todos termos vindo viver para Coimbra. Ela entrou na universidade e eu vim estrear o ciclo preparatório Martim de Freitas onde, passados 12 anos, fiz o meu estágio profissional. Coisas da vida. 

Os nossos pais criaram muitos espaços e tempos de trabalho árduo em que os cinco tínhamos de participar. Cada um com as suas capacidades mas sempre para o bem comum. Estes momentos deram-me um sentimento de pertença muito grande. 

Deixavam-nos dar asas à nossa criatividade. Quando se remodelou a casa de família o pai deixou que fosse eu a escolher os revestimentos. Vieram comigo a Coimbra, num quente dia de Agosto, mas fui eu que combinei e escolhi tudo!! Ainda são os mesmos e continuam a ter estilo.

Não foram pais castradores, mandões, manipuladores. Só tínhamos que cumprir as regras que eram bem claras e estava tudo bem!

Queridos Pais. Muito à frente da vossa época!

O que eu daria para vos ter aqui comigo!

Ora chove, ora faz sol.

 


Um dia destes foi o "dia dos filhos". Como se fosse possível! Desde que nasceram são todos os dias até que feche os olhos. Sonho com eles, a minha mente traz-me, em forma de sonhos e de pesadelos, o que penso naqueles dias e noites, alegro-me com tudo o que lhes acontece de bom e fico de rastos com as coisas menos boas. Alguns sentimentos ficam comigo e assim vivem durante anos e anos. Vivemos muito pouco tempo juntos. Apenas 17 anos! Devia ser proibido! Depois partiram e a minha vida nunca mais foi igual. Vivemos muita coisa juntos mas há episódios que são meus e de um deles e outros que são dos três e outros que são meus e do outro deles.  

A vida continuou mas o meu coração só está inteiro quando os tenho por perto. Poder-se-á concentrar todos estes sentimentos num só dia? Penso que não!

Muito contente por terem a sua família, por seguirem em frente, por terem os seus projectos e me terem dado netas que adoro. Depois disto tudo só os olhos deles me acalmam! Só a não necessidade de palavras, só os gestos, só o sorriso, só sabê-los felizes!

Mãe será todos os dias e para sempre. 

sábado, 5 de abril de 2025

Fim da semana

 


E outra nova a começar daqui a pouco. Dois dias que deveriam ser de sossego e de retemperar as forças e a confiança. Não é o caso. 

Para aqui estou a tentar fazer uma agenda que me dê algum prazer, que me faça andar para a frente e me acrescente algo. Exigência? Creio que não!

Apenas a evidência clara que os dias bons têm um prazo e, à medida que envelhecemos, não temos o direito de os encurtar. Podem ser só dois ou três mas têm de ser muito bons. 

Na alma, uma quantidade imensa de momentos bons para viver. De risos, momentos leves e felizes, só porque mereço. Eu sei que mereço. Na realidade, apenas a aparência dos dias!


quinta-feira, 3 de abril de 2025

Irritada.

 


Todos os dias há problemas para resolver, assuntos que me saem do controle, coisas que vejo e calo, sentimentos negativos que abafo, dores várias, mal estar geral, noites mal dormidas, pesadelos,  muitas tarefas, pouca motivação e o sentimento de que muito disto era escusado como dizia a minha mãe com toda a sua sabedoria. 

Metida sempre ao barulho, quer queira ou não, quer sejam coisas minhas ou não, quer seja culpa minha ou não. 

Necessidade de mudar de mentalidade, de cuidar da minha saúde, de me tratar, de pensar ainda mais em mim. Sempre me senti entregue a mim própria. Assim há-de continuar a ser. Não posso é estragar o pouco que consegui de calma e de tranquilidade com  conversas, tarefas e assuntos vários para os quais não tenho solução.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Os alunos, essa parte importante.

 


Dizem que a profissão de professor não tem reforço positivo mas não concordo.

 Quando passados alguns anos, vejo um aluno que me deu imenso trabalho em conversas infindáveis, que tinha uma vida pessoal tramada, num posto profissional com sucesso, o meu dia ficou ganho. Acontece muitas vezes e é uma grande felicidade. 

Há também aqueles dias em que sentimos que não estamos em sintonia que o esforço não é recompensado e más atitudes vêm do outro lado.  Há que aceitar, esperar e ver no que termina. Hoje foi um desses dias. 

Há também aqueles queridos alunos, cheios de pontos a melhorar que mesmo sabendo que não estou vão à minha procura porque posso ter vindo mais cedo. No entanto, em tempo de aula, há imensas traquinices, amuos e por vezes pouco trabalho. A imperfeição da vida e dos humanos.

Já disse que gosto de alunos?