Dia muito pardacento. Vou para o ginásio como tem de ser. Continuo a sentir as pernas a falharem quando me esforço muito, sinal de que não está tudo como antes. Mesmo sentindo isso, continuo a andar confiando que os poucos músculos me conseguirão manter em pé. Confiança e pouco medo é o necessário.
Agarro a minha mente a todos os assuntos que me possam trazer alívio e esperança. Ocupo cada minuto com tarefas que gosto de realizar. Programo os dias para que não sobre o vazio do tempo.
Faço listas de tarefas, umas mais úteis que outras. Deixo de lado os momentos que gostava de viver mas que se tornaram uma quimera.
Talvez um dia.

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