Há tempos comentava com uma amiga que já ninguém ajuda ninguém a propósito de alguém da família dela que não tinha tido ajuda de ninguém no meio de uma rua movimentada. Instalou-se uma desconfiança, um egoísmo, um deixa andar em que cada um vive para si e, muitas das vezes, nem para os seus.
Aquando da queda de cara metade foi visível o invisível que se torna uma pessoa caída num passeio! Teve dificuldade em se levantar, sentou-se num muro e muitos passaram e ninguém disse nada mesmo com o sofrimento visível. Valeu-lhe a Tina, funcionária da Escola há longos anos que o socorreu, chamou a ambulância, telefonou-me e só arrancou dali quando tudo estava encaminhado. A Tina que viu crescer os meus filhos, os amparou enquanto por ali andavam nas lides desportivas e de quem tantos alunos têm saudades pelo ser precioso que é.
Precisamos mais humanismo e mais Tinas nas ruas desta vida!
Um comentário:
Infelizmente é muito verdade, mas ainda há honrosas excepções e em todos os níveis etários. Algumas vezes parei o carro p ajudar idosos caídos nos passeios.
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